Giovanni Augusto, assim como ocorreu com Sócrates, Giovanni e agora Ganso, brilha como armador e vem do mesmo estado do Norte do país
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:01/06/2011 07:00
O Atlético contratou jogadores com experiência internacional, como os atacantes Guilherme e Mancini e o volante Dudu Cearense, mas quem rouba a cena nos últimos tempos no clube é um jogador criado nas categorias de base: o armador Giovanni Augusto, que só ganhou vaga entre os titulares com a contusão de outro jogador que ainda busca seu espaço, Jackson, que operou o joelho. Em pouco tempo, com bom futebol, o jovem se firmou.
Com porte elegante, jogando de cabeça erguida e fazendo passes e lançamentos precisos, ele tem sido muito importante para o Galo. Se não conseguiu levar o alvinegro ao título estadual, o jogador, nascido em Belém, ajudou no atual bom início de Campeonato Brasileiro, com duas vitórias em dois jogos e a liderança dividida com o Vasco.
Por suas características, imediatamente vem à mente outros armadores paraenses que fizeram história no futebol nacional, como Sócrates, Giovanni e, atualmente, Paulo Henrique Ganso. O Doutor, como Sócrates era chamado por ser formado em medicina, foi revelado pelo Botafogo-SP, se tornou ídolo do Corinthians, defendeu a Fiorentina-ITA, além de Flamengo e Santos, e disputou duas Copas do Mundo pela Seleção Brasileira. Com muita visão de jogo, costumava surpreender os adversários com passes de calcanhar.
Já Giovanni ganhou fama atuando pelo Santos, na década de 1990. Tanto que acabou contratado pelo Barcelona e conquistou títulos como dois campeonatos espanhóis, o mesmo ocorrendo na Grécia, onde defendeu o Olympiacos e se sagrou campeão.
De volta ao Santos já veterano, não mostrou o mesmo desempenho, mas fez um “gol de placa” ao indicar a contratação do conterrâneo Paulo Henrique Ganso. Uma das maiores revelações do Peixe nos últimos anos, ao lado do atacante Neymar, ele logo encantou os fãs de futebol.
Por coincidência, Ganso jogou com Giovanni Augusto nas categorias de base do Paysandu e também o enfrentou no futsal quando atuava pela Tuna Luso. Ao amigo, é só elogios, que são retribuídos na mesma intensidade pelo atleticano.
“O Ganso é um atleta de muita qualidade e muita humildade. Sempre que dá, nos falamos pelo MSN e pelo rádio. Fico feliz pelo sucesso dele e espero seguir a mesma trajetória. Eu conversava muito com a mãe dele também, que é uma pessoa muito carinhosa e sempre me incentivava no dia a dia, lá no Pará”, afirmou.
Depois de subir para o profissional do Galo em 2009, foi emprestado ao Náutico, ano passado. De volta, brigou por seu espaço e agora colhe os frutos do ótimo trabalho, para alegria da torcida atleticana.
DÚVIDAS Como os demais jogadores do Galo, Giovanni Augusto voltou aos trabalhos ontem pela manhã, depois de dois dias de folga. A notícia ruim é que o departamento médico, que havia ficado vazio, voltou a ter pacientes: o zagueiro Leonardo Silva e o atacante Guilherme reclamaram dores na panturrilha direita e na região adutora da coxa direita, respectivamente, e serão submetidos a exame de imagem hoje.
Segundo o médico Rodrigo Lasmar, como o próximo compromisso do Galo será só daqui a uma semana, eles ainda não estão vetados. Porém, a presença deles é dúvida para pegar o Sáo Paulo, quarta-feira, na Arena do Jacaré.
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