Paulo Galvão - Estado de Minas
O Mineirão estará lotado e a torcida, empolgada, domingo. Tudo para ajudar o Atlético a vencer o Flamengo, ficando ainda mais vivo na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Além de enfrentar os rubro-negros, o Galo fará outras duas partidas em casa, contra Internacional, dia 22, e Corinthians, em 6 de dezembro, na última rodada, quando poderá levantar a taça, o que certamente proporcionará grande festa em Minas.
O jogo de domingo será uma grande oportunidade para a equipe mostrar sua força diante da massa, que a apoiou durante toda a competição. Apoio que nem sempre foi retribuído em campo, com alguns tropeços que custaram pontos preciosos ao alvinegro.
Mesmo que tenha perdido apenas dois jogos como mandante, para Goiás e Cruzeiro, o Galo tem somente a nona melhor campanha em casa do Brasileiro. Isso por ter empatado com equipes como Botafogo, Palmeiras, Avaí e até o já quase rebaixado Sport.
A vantagem é que vai ter pela frente agora uma equipe que não costuma ir tão bem quando atua como visitante – o Flamengo é apenas o oitavo melhor longe do Maracanã. Ao contrário, quando não esteve em sua casa, chegou a dar vexame, como ao ser goleado por 5 a 0 pelo Coritiba ou por 4 a 1 pelo Grêmio, ou perdido por 4 a 2 para o Sport.
Se depender dos jogadores alvinegros, o Galo vai melhorar o retrospecto como mandante, enquanto o Urubu verá cair o desempenho como visitante. “Claro que ninguém virá aqui para perder, os adversários têm bons jogadores e seus objetivos. Então, temos de estar preparados. Serão cinco decisões e dependemos só da gente para sermos campeões”, disse o volante Renan, que pode voltar a ser titular da equipe justamente quando se aproxima o fim da competição.
Ele havia perdido a posição, mas aproveitou a suspensão de Jonílson e se saiu bem diante do Goiás. Ontem, foi escalado no meio-campo ao lado do próprio Jonílson e de Correa e Ricardinho. Com isso, Serginho e Márcio Araújo atuaram no time reserva.
De qualquer forma, prefere esperar um pouco mais para se sentir titular novamente. “Foi só o primeiro treino tático da semana e nada está definido. Espero ter a oportunidade de voltar ao time e, se isso ocorrer, me sair bem para recuperar a posição”, afirmou.
Obviamente Renan não ficou satisfeito quando foi tirado do time. Porém, em vez de se abater ou reclamar, procurou se aplicar ainda mais nos treinamentos, aprimorando fundamentos e também a forma física.
Agora, sente-se pronto para uma difícil missão: marcar o experiente Petkovic, principal responsável por armar as jogadas do rubro-negro. “Conheço o Pet de jogar no mesmo time, de jogar contra, de vê-lo em campo e sei que ele tem muita qualidade. O importante é não dar espaço, não permitir que ele jogue de frente para o nosso gol, pois, aí, ele usa sua boa visão de jogo para decidir a favor do time dele.”
O fato de ter características parecidas com a de Jonílson não faz Renan considerar que eles terão problemas de entrosamento. Ao contrário, ele considera que podem somar a favor do Galo. “O Flamengo joga só com o Adriano enfiado, com o Zé Roberto e o Pet vindo de trás. Vamos ficar atentos a esses jogadores, mas também teremos liberdade para sair quando tivermos a bola”, explicou.
ZAGA MANTIDA Além da manutenção de Renan, Roth também optou por continuar escalando o paraguaio Benítez ao lado de Werley na zaga. Com isso, Jorge Luiz, que também cumpriu suspensão domingo, perde a posição. A definição da equipe deve sair hoje à tarde, quando o treinador comanda novo trabalho na Cidade do Galo. Ontem, durante a atividade tática, a única mudança foi a entrada de Wellington Saci no lugar de Thiago Feltri.
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