quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sair em desvantagem: tormento para o Galo (25/11)

Roth: time está pagando por levar gol cedo
Rodrigo Fonseca - Portal Uai


Na reta final do campeonato, toda vez que o adversário abriu o placar, time acabou derrotado, se afastando da disputa pelo título


Sair em desvantagem no placar é um mau sinal para o Atlético. O time se desequilibra em campo e não acha forças para reagir. Na reta final do Brasileirão, o Galo sofreu com isso. Foi assim nas derrotas para Botafogo (3 a 1), Cruzeiro (1 a 0), Fluminense (2 a 1) Flamengo (3 a 1), Coritiba (2 a 1) e Internacional (1 a 0). Esses resultados tiraram o Galo da briga pela taça, exigindo que o time vença os dois jogos restantes - Palmeiras, neste domingo, em São Paulo, e Corinthians, dia 6, no Mineirão -, para ir à Libertadores.
Para o volante Correa, evitar a abertura do placar pelo adversário é o ponto de partida para o Atlético alcançar seu objetivo: “A primeira coisa que temos que corrigir é que estamos sempre saindo atrás, tendo que correr dobrado. Quando você pega adversários de qualidade, que vêm fechados, explorando nossos erros, fica difícil reverter. Temos que parar de levar esses gols porque os nossos atacantes já demonstraram que eles fazem também”.
Existe também um período crítico para o Galo durante os jogos. São os 15 minutos iniciais das partidas. Botafogo, Cruzeiro, Flamengo e Internacional construíram suas vitórias abrindo o placar no primeiro terço da etapa inicial.
“O Atlético está pagando por levar gol cedo e, consequentemente, não ganhar o jogo”, disse o técnico Celso Roth. “Quem não marca bem, não joga bem. Quem leva gol cedo, não ganha jogo. Vai ganhar jogo de que jeito num campeonato equilibrado como esse”, ressaltou.
A defesa tem sido a principal dor de cabeça de Roth. Nas últimas cinco partidas (uma vitória e quatro derrotas) foram 10 gols sofridos. “Se fizermos a análise mesmo na vitória sobre o Goiás, nos últimos cinco jogos levamos dois gols por partida. Time que quer chegar não pode levar tantos gols assim, e no início do jogo. Desequilibra”, disse Roth, que estuda mudanças no setor.

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