
Kalil: 'Estamos trabalhado normalmente'
Atual presidente, que tentará a reeleição, já prepara o time do ano que vem
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:09/12/2011 10:01
Atualização:08/12/2011 19:41
A execução de alguns pontos do planejamento do Atlético para 2012 está em andamento. Dispensas e contratações já estão na pauta das reuniões dos dirigentes. Nem a eleição para presidente do clube, na quinta-feira da semana que vem, nem o fiasco da goleada por 6 a 1 para o Cruzeiro são obstáculos para a atual diretoria tomar algumas decisões.
O atual presidente, Alexandre Kalil, que concorrerá à reeleição, vem trabalhando normalmente na preparação do Atlético para 2012.
“Nós estamos trabalhado normalmente. Quem ganhar eleição continua tocando o Atlético, faz uma transição, mas não atrapalha em nada”, disse Kalil ao Superesportes. Na disputa pelo comando do Galo entre 2012 e 2014, ele vai enfrentar os conselheiros Fred Couto e Irmar Ferreira.
Alexandre Kalil reforça que o vexame do time frente ao arquirrival Cruzeiro não vai interferir nas decisões para 2012: “Se formos fazer de cada tragédia um episódio de futurologia, nós podemos começar com Atlético e São Paulo em 1977 e terminar com Cruzeiro e Estudiantes. São tragédias. Não é o fim do mundo. Mas não é nada que comprometa 2012. Estamos na Série A e vamos disputar o campeonato.”
Kalil já anunciou a renovação do contrato do técnico Cuca e do lateral-esquerdo Triguinho. O clube trabalha para a renovação do volante Pierre, que pertence ao Palmeiras. Além disso, o goleiro Fábio Costa, o lateral-esquerdo Leandro, o volante Gilberto e o atacante Magno Alves não estão nos planos para o ano que vem. O zagueiro Luiz Eduardo também não deve ficar.
Dos jogadores que retornam de empréstimo, o lateral-direito Marcos Rocha, que estava no América, já sabe que terá de se reapresentar em janeiro.
Alexandre Kalil não dá detalhes sobre contratações. Diz apenas que, caso seja reeleito, não vai repetir o erros dos últimos anos: rotatividade no elenco.
“O Atlético não pode repetir o desmanche e a montagem de time todo ano na expectativa de um trabalho a curtíssimo prazo, porque vai ficando mais a longo prazo. Foi isso que nós tiramos de mais positivo nesses três anos”, disse o presidente.
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