segunda-feira, 13 de junho de 2011
Réver alerta para necessidade de o Atlético-MG ampliar repertório de gols 31/05/2011 - 17h02
Zagueiro Réver espera marcação forte do São Paulo na bola parada atleticana
Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte
Autor de um dos seis gols marcados pelo Atlético-MG nas duas rodadas iniciais do Brasileirão a partir de bolas cruzadas sobre a área adversária, o zagueiro Réver alerta que o time tem de se preparar para enfrentar a marcação dessa jogada e criar alternativas para os próximos jogos. Nesse começo de competição, quando fez seis gols em dois jogos, o jogo aéreo virou trunfo importante para a equipe.
“Daqui um tempo isso poderá parar de acontecer, porque as equipes acabam estudando os adversários”, comentou Réver. Ele não tem dúvida que o São Paulo, que enfrentará o Atlético-MG no próximo dia 8, será com a bola parada do time mineiro. “A gente sabe que uma hora vai estar bem marcado e o gol de bola parada não vai sair”, acrescentou.
Nesse momento, de acordo com o zagueiro atleticano, será preciso ter algo mais. “É preciso procurar a aproximação, para entrar tabelando e concluir em gol”, comentou Réver. Ele destaca o fato de o Atlético estar mostrando bom entrosamento também com bola no chão. “Estamos é tendo felicidade de fazer gols em bolas paradas”, salientou.
De acordo com levantamento do Datafolha, o Atlético-MG é o oitavo time que mais cruza no Brasileiro. O time de Dorival Júnior executa, em média, 23 cruzamentos por partida, atrás dos outros dois representantes mineiros, Cruzeiro e América-MG, segundo e quarto, respectivamente, com 34 e 26.
Em acertos dos cruzamentos, no entanto, o time atleticano ocupa a vice-liderança, com 32,6%, atrás apenas do América, com 38,5%. Fillipe Souto e Giovanni Augusto, com 6 e 5 cruzamentos, em média, por partida, são os jogadores do alvinegro mineiro entre os 20 primeiros colocados no quesito.
O jogo aéreo, entretanto, já foi vilão para o Atlético-MG. No Brasileiro do ano passado, por exemplo, quando lutou contra o rebaixamento o time atleticano sofreu com gols dessa forma e quase não ameaçou seus oponentes.
“Sabemos que bola parada decide jogo, não foi o primeiro jogo que decidiu para a gente, nos dois jogos trabalhamos forte em bola parada, acabou encaixando e saindo os gols. Ano passado, a gente vivia momento totalmente diferente. A preocupação com o setor defensivo era marcar e não aprimorava a parte ofensiva dos defensores”, observou.
“Este ano começando do zero, estamos trabalhando forte a bola parada, o nosso setor defensivo é diferente das demais, zaga bem alta. Então, a gente tem que tirar proveito dessa bola parada até porque temos excelente batedores, até porque acaba facilitando para quem está dentro da área”, disse.
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