terça-feira, 21 de junho de 2011
Para Réver, Atlético terá de dosar e não atacar o São Paulo como 'bando de índios'08/06/2011 - 10h05
Réver crê que São Paulo tentará jogar a torcida contra o Atlético: 'Tem de ter sabedoria', recomenda
Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)
Preocupado com a postura do Atlético-MG diante do São Paulo, nesta quarta-feira, às 21h50, na Arena do Jacaré, pela 3ª rodada do Brasileirão, o zagueiro Réver recomenda ao time mineiro atuar de forma equilibrada. Para o capitão atleticano, a equipe não pode esperar o adversário na defesa nem partir para atacante como “bando de índios”.
“A gente não pode sair como um bando de índios para cima do adversário, achar que vamos decidir o jogo nos 15 minutos iniciais. Mas também não podemos ficar estudando muito a equipe do São Paulo e deixar a equipe deles crescer nos minutos iniciais”, observou o zagueiro.
O capitão atleticano cobra dos companheiros inteligência e tranquilidade dentro de campo para não ser surpreendido pelo São Paulo no começo de jogo. “A equipe que joga fora de casa procura manter a posse de bola para jogar a torcida contra o time da casa, então tem de ter sabedoria, saber jogar”, observou.
Réver mostra preocupação com a maneira de o São Paulo atuar. O time do técnico Paulo César Carpegiani joga sem o atacante de referência na área, com apenas Dagoberto de atacante e cinco homens de meio-campo. Para o zagueiro, o jeito de marcar muda e acaba complicando um pouco.
“Cada jogo é uma história, independente de ter um atacante fixo ou velocista. Claro que o zagueiro ter de sair da grande área, correndo atrás fora da área é mais difícil. Ter um centroavante dentro da área é mais fácil para marcar”, explicou Réver.
O zagueiro alvinegro destaca também a qualidade do jovem meia Lucas, que deverá atuar na quarta-feira, apesar de estar servindo a seleção brasileira. Réver reconhece que o time mineiro precisa marcar os volantes e laterais, para não deixar a bola chegar com qualidade até o ataque.
“A gente tem de tomar cuidado não apenas com o Lucas, mas também com o Dagoberto, para que esses jogadores não sejam acionados. Temos de marcar forte para que a bola não chegue aos atacantes, temos de marcar forte esses jogadores de criação e, a partir do momento que chegar, temos de procurar matar a jogada, se possível sem fazer a falta para que esta bola não chegue até a nossa área”, disse Réver.
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