terça-feira, 21 de junho de 2011

Luta para recuperar o espaço

Renan Oliveira e Guilherme Santos, que deveriam começar a competição como titulares, perdem lugar no time, por causa de contusão, e se esforçam para fazer parte do grupo novamente
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:09/06/2011 07:00
Atualização:09/06/2011 11:36
Um foi titular em praticamente todo o Campeonato Mineiro. O outro, na reta final da competição. Mas, quando chegou a hora do Campeonato Brasileiro, o armador Renan Oliveira e o lateral-esquerdo Guilherme Santos se contundiram e agora têm de “ralar” para recuperar o espaço perdido. De fora até da lista dos relacionados para a partida com o São Paulo, ambos estão procurando se empenhar nos treinos. Eles aguardam novas chances suando a camisa no dia a dia na Cidade do Galo.
Com participação efetiva na reta final do último Brasileiro, evitando que o alvinegro fosse rebaixado para a Série B, o jovem Renan Oliveira começou o ano de moral elevado com o técnico Dorival Júnior. Tanto que jogou nada menos que 13 das 15 partidas do Estadual, todas como titular. Também começou jogando as quatro partidas que o Galo fez na Copa do Brasil e até no amistoso que abriu a temporada.
Mesmo cobrado por parte da torcida, vinha sendo mantido pelo treinador, até por ter marcado três gols e feito seis assistências na temporada. O que não estava nos planos foi a dor no joelho direito que o impediu de atuar contra Atlético-PR e Avaí, vencidas por 3 a 0 e 3 a 1, respectivamente.
Como não foi para o jogo com o tricolor paulista, deseja estar em campo contra o Bahia, domingo, em Salvador, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Se isso ocorrer, finalmente poderá comemorar o 100º jogo com a camisa alvinegra.
“É uma marca difícil de ser alcançada, ainda mais em um clube grande como o Atlético. Então, vou continuar trabalhando para que ela seja alcançada com uma vitória”, afirmou Renan Oliveira, revelado pelo Galo e que no ano passado esteve emprestado ao Vitória.
Já Guilherme Santos chegou ao clube em 10 de março para tentar resolver o problema da lateral esquerda. Estreou 23 dias depois, na vitória por 3 a 1 sobre o Democrata, em Governador Valadares, e emendou outros sete jogos seguidos até sofrer pequeno estiramento na coxa esquerda no início do segundo tempo do segundo jogo da final do Mineiro, contra o Cruzeiro.
Como havia se saído bem, a expectativa da torcida e de parte da imprensa é que ele voltaria ao time assim que se recuperasse, mas não foi o que ocorreu. Com isso, terá de novamente buscar seu espaço entre os titulares, de preferência colhendo os frutos já contra o Bahia. O lateral-esquerdo, aliás, é baiano de Jequié, mas começou a carreira no Vasco.
Quem continua em tratamento de estiramento na coxa direita é o atacante Guilherme. A expectativa é que o jogador volte aos treinos na próxima semana, existindo a possibilidade, pequena, de atuar contra o Atlético-GO, dia 19.
CONTRATO RESTRITIVO Se o Atlético tem muitos jogadores loucos para estar em campo, domingo, o tricolor baiano terá de se virar, pois tem muitos problemas, A começar pelos atletas que não poderão atuar por questões contratuais. O principal deles é o atacante Jobson. O clube mineiro, que o contratou por empréstimo até dezembro, só aceitou liberar o jogador para o time da Boa Terra se ele não atuasse nas partidas entre as equipes. O atacante também não poderá atuar contra o Botafogo, clube que detém seus direitos.
O pior é que o substituto natural de Jobson, Nikão, está na mesma situação. Ele é jogador do Atlético, que o emprestou ao Vitória no início do ano e, desde o mês passado, ao Bahia, sempre com a cláusula restritiva.
A partida entre Bahia e Atlético terá como árbitro Marcos André Gomes da Penha, do Espírito Santo. Ele terá como assistentes Fabiano da Silva Ramires (ES) e Thiago Brígido (CE).

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