Galo não vence Botafogo fora há 11 anos. Jamais ganhou no Engenhão. Está há cinco jogos sem vencer. Só fez um gol nas últimas cinco partidas
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:07/08/2010 07:00
O Galo tem de mostrar, mais uma vez, que é “forte e vingador”, como diz a letra do hino, diante do Botafogo, hoje, às 18h30, no Engenhão, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Afinal, enfrenta alguns tabus na tentativa de iniciar a tão esperada arrancada neste segundo semestre – em penúltimo lugar, com apenas 10 pontos, ainda vem de empate sem gols em sua estreia na Copa Sul-Americana, contra o Prudente, fora de casa.
Para começar, o Atlético não vence os botafoguenses fora de Minas há 11 anos. A última vez foi em 18 de agosto de 1999, quando goleou por 5 a 1, no Estádio Caio Martins, em Niterói. Desde então, foram três empates e sete derrotas em jogos por Brasileiro, Copas do Brasil e Sul-Americana. Se forem levados em conta apenas jogos no Engenhão, a situação fica ainda pior. Em quatro disputados lá, desde 2008, o alvinegro mineiro perdeu todos para o carioca, com dois gols marcados e 12 sofridos.
Trazer o retrospecto mais para perto não ajuda muito os atleticanos. A última vez que a equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo ganhou fora do estado foi em 21 de abril: 2 a 0 sobre o Sport, na Ilha do Retiro, pela Copa do Brasil. Para complicar, o Galo não vence há cinco partidas, quatro pelo Brasileiro e uma pela Copa Sul-Americana – perdeu três e empatou duas.
Como a fase realmente não é boa, o ataque, antes um dos pontos fortes atleticanos, balançou as redes adversárias apenas uma vez nos últimos cinco jogos. O que causou não só desconfiança, mas também cobranças aos jogadores.
Estes procuram manter a tranquilidade e minimizam a importância dos tabus que precisam quebrar para sair com a vitória. “Sabemos que o que aconteceu naquelas partidas ficou no passado e a maioria dos atletas que defenderá o Atlético neste jogo não estava nos outros. Temos de nos concentrar nas dificuldades que encontraremos por enfrentar o bom time do Botafogo em seu estádio. Mas temos condições de ganhar”, avalia o armador Diego Souza.
DESFALQUES Não bastasse o momento negativo, Luxemburgo tem problemas para escalar o time, como tem ocorrido desde maio, quando iniciou a reformulação no grupo. O zagueiro Jairo Campos e o atacante Daniel Carvalho foram vetados. O segundo deve ficar cerca de 45 dias em tratamento de lesão no ligamento colateral do joelho esquerdo. Para completar, Neto Berola, que seria opção para substituí-lo, foi suspenso por dois jogos pelo STJD, por ter sido expulso contra o Avaí, e ainda tem um a cumprir.
Diante disso, há a possibilidade de Diego Souza ser adiantado para atuar ao lado de Diego Tardelli, com Ricardinho formando o meio-campo com Zé Luís, João Pedro e Serginho. Outras opções são Obina, que ficou quatro meses em tratamento de cirurgia no tornozelo esquerdo e retornou domingo, no segundo tempo da derrota para o Cruzeiro, em Sete Lagoas, e Ricardo Bueno, recém-recuperado de contusão muscular. Para compor o banco, o jovem armador Jackson viajou ontem para o Rio, porque o zagueiro Réver teve mais uma vez a estreia adiada: ainda aguarda a regularização de seus documentos.
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