terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Leandro Almeida comemora reviravolta em 2008 e dispara contra Alexandre Gallo 23/12/08 - 08h25 - Atualizado em 23/12/08 - 18h01

Zagueiro chegou a ser afastado do grupo por excesso de peso, mas deu a volta por cima
Zagueiro lamenta a péssima campanha do time no ano do centenário e revela que a mudança na presidência trouxe benefícios ao grupo


No ano do centenário, o Atlético-MG deu vexame. O clube perdeu o Campeonato Mineiro para o maior rival, foi eliminado da Copa do Brasil, caiu na Copa Sul-Americana e ainda passou por uma crise política com a renúncia de Ziza Valadares à presidência. No Brasileirão, o Galo esteve ameaçado de cair novamente para a Segunda Divisão, mas terminou na zona da Sul-Americana. Na retomada tardia do time, um dos destaques foi o zagueiro Leandro Almeida. O jogador lamentou o período em que esteve afastado por excesso de peso e disparou contra Alexandre Gallo, hoje técnico do Bahia:
- É muito triste ser cortado e não ficar no banco. Jamais havia passado por isso. Mas sabia que poderia dar a volta por cima e, graças a Deus, acabei sendo um dos destaques do time neste fim de ano junto com o Renan Oliveira. O Gallo dizia que eu estava gordo. Mas o Marcelo Oliveira assumiu o comando e me deu novamente a oportunidade e confiança. Agradeço muito a ele, pois não só no profissional, como na base, foi quem me deu a primeira oportunidade - afirma, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Segundo o Leandro Almeida, o ano do centenário do Galo começou errado na pré-temporada:
- As contratações também não foram as que nós esperávamos. Em um ano do centenário, quando a torcida esperava um título, infelizmente não veio. Havia uma expectativa. Acho que nós temos que esquecer e pensar na próxima temporada. Temos que recomeçar – lamenta.
Pressionado, o até então presidente Ziza Valadares renunciou ao cargo, assumindo Alexandre Kalil. Para o zagueiro, uma mudança acertada e produtiva:
- Mudou muita coisa na presidência. Ficamos dois meses sem comando, e o Kalil colocou ordem na casa, se impôs, acertou os salários. É um presidente que fala na cara, expõe os problemas. Depois que ele assumiu nós tivemos mais tranqüilidade para cobrar. Infelizmente com o Ziza não deu muito certo – revela.

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