sábado, 27 de dezembro de 2008

Crença na nova proposta (24/12)

Antônio Melane - Estado de Minas

O Atlético fecha mais um dia sem conseguir sequer um reforço para a próxima temporada. Embora o técnico Emerson Leão tenha apontado a necessidade de trazer jogadores, a falta de dinheiro está impedindo viabilizar nomes que são oferecidos e os que são pretendidos. O treinador aproveita suas boas amizades e tem conversado com alguns dirigentes em São Paulo, na busca de algum atleta.
Um desses amigos é Marco Aurélio Cunha, diretor de futebol do São Paulo, só que não houve sucesso na empreitada de Leão quanto ao jogador solicitado. Há uma certa ansiedade do técnico em poder definir alguns reforços, mas a experiência determina que é preciso também saber agir: “De repente, vamos conseguir os nomes que desejamos e fazer com que o Atlético seja a vitrine do futebol brasileiro em 2009”. Ele não quis falar quem procurou trazer do tricolor paulista.
Não é segredo de que a maior esperança do Galo é que os grupos investidores, que hoje comandam o futebol, acreditem na nova proposta da diretoria e, principalmente, na do técnico, e ponham jogadores de qualidade, com alguma experiência, no clube.
Um empresário, que investe no futebol mineiro, garante que, por ter uma amizade muito boa com o presidente Alexandre Kalil, vai levar dois jogadores para o Atlético. Para não criar uma falsa expectativa, apenas destaca que são profissionais com as características que Leão gosta de trabalhar, aplicados e ainda lutando para sejam vencedores no futebol, e que jamais apresentaram problemas por onde passaram.
Leão disse que, realmente, tem de ser desta forma: “Em 1997, cheguei aqui com o Jorginho. Poucos acreditaram que ele poderia resolver o problema do meio-campo. Fez muito mais, foi o líder do time, comandou a equipe no período em que estive no Atlético. Jamais foi apontado como um jogador diferenciado, mas é o tipo de profissional que gosto: que acredita, que orienta os companheiros e se torna um vencedor”.
O técnico acha importante ter um jogador assim para o meio-campo. Não fala se o armador Maicosuel é a sua preferência. Apenas destaca que ele surgiu como promessa no Paraná, não conseguiu se acertar no Cruzeiro e no Palmeiras também não emplacou. Leão não quis dizer também se Somália poderia estar em seus planos: “Tem experiência, tem valor, eu o conheço pela presença de área, mas quem pode falar sobre contratação é o presidente”.
ATRÁS DO SANTOS Tudo caminha para que ele busque, no Santos, o último clube que trabalhou no Brasil antes de ir para o Catar, seus reforços, porque todo o grupo desta temporada foi formado por ele e, depois da eliminação na Copa Libertadores, muitos ficaram encostados, como o lateral Carlinhos, que veio para o Cruzeiro. Lá está também o atacante Lima, que foi apagado pelos gols de Kléber Pereira. Como um grupo investidor promete grandes contratações para o Santos, muitos jogadores sobrarão e ficarão à disposição.
Alguns jogadores continuam acertando a saída do clube. O último foi o atacante Beto. Até terça-feira, estará definido tudo sobre quem permanece.

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