quinta-feira, 26 de dezembro de 2013


Alexandre Kalil critica "Pelés e gênios" do time, mas refuta ano trágico em 2013
Presidente do Galo comenta queda do time na semifinal do Mundial de Clubes
Publicação:
19/12/2013 08:30
Atualização:
19/12/2013 11:22
Rodrigo Fonseca
Enviado especial ao Marrocos
O presidente Alexandre Kalil não esconde a dor da derrota para o Raja Casablanca e a queda precoce do Atlético no Mundial de Clubes. Também não aponta a desclassificação como a maior tragédia da história do clube. Mas chegou a falar em um time mais humilde para 2014, sem “Pelés e gênios.”
“É uma decepção ficar fora de uma final, mas perdemos para um time que jogou melhor do que o nosso. Teve muito choro no vestiário. Mas trazer um time para o Mundial não é a maior decepção. Mundial acontece isso, é um jogo. Aconteceu. Todo mundo agora mais humilde, porque fevereiro começa a Libertadores. Se tinha Pelé, gênio, não temos mais. É todo mundo voltar à estaca zero.”
A eliminação foi logo na estreia. Para a “zebra” do torneio. Derrota por 3 a 1. Mas não foi vexame, pelo menos na visão do presidente do Atlético. “Em Mundial não tem vexame. Estamos disputando um Mundial.”
E o ano de 2013, o da conquista da Copa Libertadores, não pode ser trágico, ressalta o dirigente. “Foi o pior jogo do ano do Atlético, na minha opinião. Mas não quero transformar o ano de 2013 em tragédia”, destaca. “Eu normalmente peço desculpas para a torcida do Atlético. Em 2013, não tenho que pedir desculpa nenhuma.”
Kalil vê o Galo inclusive forte para buscar o bicampeonato da Libertadores. “Sai do Mundial o favorito para conquistar o bi da Libertadores.”
Segundo Kalil, ter enfrentado uma equipe marroquina no Marrocos não estava nos planos: “A derrota é muito dura. Ela é proporcional à alegria de quando nos candidatamos a vir para cá. E demos o azar de pegar um time embalado em casa. Não viemos para jogar contra o time da casa, pois não tem jogo de ida e volta.”
Sem a partida de "volta em casa", novamente o time decepcionou longe de Belo Horizonte. Em 2013, o Galo mais uma vez foi "dono do terreiro" como mandante e presa fácil como visitante.

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