"O Anzhi não tem o mínimo interesse em baixar a pedida", garante pai de Tardelli

Tadeu Martins torce por baixa no preço de Diego, mas vê chance muito pequena
Thiago de Castro - Superesportes
Publicação:11/12/2011 16:59
Atualização:11/12/2011 22:01
O entrave financeiro continua dificultando o retorno do atacante Diego Tardelli para o futebol brasileiro. Segundo o pai do jogador, Tadeu Martins, o Anzhi, da Rússia, não deverá aceitar propostas de menos de oito milhões de euros.
“Contrataram por esse preço e eles não tem o mínimo interesse em diminuir a pedida. Essa é a notícia mais nova que eu tenho de lá”, afirma Tadeu ao Superesportes.
A única chance de algum clube brasileiro conseguir contratar o camisa 9 por um preço inferior é envolvendo algum jogador que interesse aos russos na negociação.
Tadeu reafirma o desejo de Tardelli em defender o Galo em 2012, mas ressalta. “O desejo é esse, mas só isso não basta. O clube se interessa, mas só amor e valorização não adianta se não tiver o acerto com os russos. Se outro clube tiver dinheiro para acertar com eles, nós sabemos que futebol é assim, negócio”.
Uma chance de voltar para o Brasil por empréstimo, segundo Tadeu, é descartada pelo Anzhi.
O pai do ídolo alvinegro torce por um desfecho feliz da história. "Tomara que esse preço abaixe, pois facilita o retorno dele. Mas sabemos que o presidente do clube vai querer receber o investimento que fez no Diego".
Novela dos euros
Desde que manifestou o seu desejo de voltar para o Atlético, Diego Tardelli viu o seu preço ser definido entre 8 e 11 milhões de euros.
O diretor de futebol do Atlético, Eduardo Maluf, falou em 8,5 milhões em 9 de novembro e descartou a negociação. No dia 23 do mesmo mês, quando o atacante e o presidente Alexandre Kalil se reuniram na Cidade do Galo, ambos falaram em tentar reduzir a pedida russa.
Já no dia oito deste mês, Kalil disse o preço estava definido pelo Anzhi em 11 milhões. Contudo, o pai de Tardelli reafirmou, neste domingo, que os russos pedem o valor que investiram no seu filho: cerca de 8 milhões, dos quais cinco ficaram nos cofres alvinegros.