
Corintianos põem fogo em ônibus do Vasco para se vingar da morte de um colega numa frustrada emboscada aos cariocas antes de jogo pela Copa do Brasil de 2009 (Foto: Fernando Roberto)
São Paulo aparece como estado mais crítico
LANCEPRESS!
A violência no futebol brasileiro já provocou 51 mortes. Esse é o número de fatalidades, ligadas ao futebol, mesmo que indiretamente.
São Paulo se mostrou o estado em que a situação é mais crítica. Foram 17 os casos, mesmo número dos óbitos somados em três estados: Minas Gerais (7 mortes), Rio de Janeiro (5) e Rio Grande do Sul (4).
A dura realidade da violência nos estádios se tornou mais visível à sociedade partir dos anos 90. É difícil não lembrar das verdadeiras batalhas campais entre torcidas do estado de São Paulo no começo da década, que invadiu os noticiários do país e o mundo. Foram seis mortes até 1995, ano em que a Justiça paulista decidiu extinguir as torcidas organizadas. A metade seguinte desta década apresentou apenas três casos (entre 1997 e 1999). Mas a “trégua“ acabou na década seguinte.
A primeira década deste século foi a mais sangrenta do futebol brasileiro, onde foram registradas 41 mortes. E, se antes os casos se restringiam a SP, depois, a violência se espalhou pelo resto do país.
O Estatuto do Torcedor, lançado em 2003, não produziu nenhum efeito. O índice de confrontos entre torcidas e o número de mortes explodiram logo depois. No quadriênio 2005-2008, houve 25 mortes, metade do total. Mas, entre 2006 e 2008, não morreu ninguém em São Paulo.
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