No dia que o Galo apresenta oficialmente equatoriano Edison Mendes, torcida faz a festa com o desembarque, no aeroporto da Pampulha, do ex-armador palmeirense Diego Souza
Paulo Galvão - Estado de MinasPublicação:
02/07/2010 07:00
Para os torcedores do Atlético pouco importa que as quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul comecem hoje. Eles podem até torcer pelo Brasil contra a Holanda, mas estão comemorando mesmo é que o clube tenha anunciado, finalmente, a contratação do armador Diego Souza e apresentado o volante equatoriano Edison Méndez, que chegam para se juntar a outros nomes que deixam a torcida muito esperançosa, como o atacante Daniel Carvalho.
Uma mostra da euforia dos atleticanos foi a presença de 300 deles para recepcionar o ex-armador do Palmeiras no aeroporto da Pampulha. Ele foi carregado nos braços da massa, aos gritos de “cruzeirense chora, Diego é do Galo e Riquelme é só história”, numa referência à tentativa, até agora frustrada, do rival Cruzeiro em contratar o armador argentino.
Mas o acerto com Diego Souza também não foi fácil e vinha sendo tentado havia quase dois meses. Com a concorrência do Catania-ITA, Sporting-POR e Al-Jazira-EAU, além de clubes brasileiros, a diretoria chegou a dizer que o negócio não seria fechado, mas voltou à carga há uma semana, até fechar acordo para tê-lo por, pelo menos, quatro anos, prazo do contrato assinado.
Segundo a assessoria de imprensa do Atlético, o clube pagou 3 milhões de euros (cerca de R$ 6,7 milhões) por 50% dos direitos do jogador, que eram integralmente da empresa Traffic. Parte do dinheiro foi obtido com a cessão do atacante Kléber, revelado pelo clube, ao Porto-POR. Na semana passada, os portugueses pagaram 2,3 milhões de euros (cerca de R$ 5,1 milhões) pelos 50% dos direitos do jogador que pertenciam ao Galo. Para o restante, foram usados recursos próprios.
SEDE DE TÍTULOS Enquanto Diego Souza fez exames médicos, Edison Méndez foi apresentado na Cidade do Galo. O jogador chega com muita disposição para corresponder à expectativa da torcida, que espera vê-lo jogando bem e marcando gols como na LDU, com a qual foi campeão da Copa Sul-Americana no ano passado. “Agradeço a Deus por ter a chance de jogar em uma instituição tão grande. Espero contribuir com um bom futebol. Sempre alcancei coisas grandes por onde passei e aqui tenho certeza de que não será diferente”, afirmou o equatoriano.
Com passagens pelo México e Holanda, ele acredita que não terá problemas para se adaptar ao futebol brasileiro. Até porque reencontra dois velhos conhecidos, o zagueiro e compatriota Jairo Campos e o atacante Diego Tardelli, com quem jogou no PSV Eindhoven-HOL. “Espero fazer novos amigos, como são os dois”, declarou o volante, que sempre sonhou em jogar no Brasil.
Mas a torcida alvinegra terá de esperar um pouco mais para vê-lo em ação. Segundo o médico Rodrigo Lasmar, o volante precisará de quatro semanas para curar um estiramento no ligamento colateral do joelho esquerdo, sofrido quando defendia a LDU.
Quem acabou indo para o departamento médico, ontem, foi o armador Ricardinho, para tratar de contratura leve na coxa direita. Por outro lado, o lateral-direito Rafael Cruz e o lateral-esquerdo Fernandinho treinaram pela primeira vez com o grupo.
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