sábado, 31 de julho de 2010

Obina vê no clássico grande chance de reconquistar espaço no time

Daniela Mineiro - Portal Uai

Publicação:

28/07/2010 14:18

Quase quatro meses depois de se submeter a uma cirurgia para reconstrução dos ligamentos do tornozelo esquerdo, Obina vive a expectativa de voltar aos gramados. Sem Neto Berola e Daniel Carvalho, que vão cumprir suspensão automática, o atacante deve ser relacionado para o clássico deste domingo, diante do Cruzeiro. Porém, Obina sabe que, para reconquistar a vaga no time titular, terá que suar a camisa.
“Está na hora de voltar. Estou vendo que está disputado, principalmente lá na frente. Tem muitos atacantes, muitos jogadores de qualidade. Tenho que procurar de novo meu espaço, voltar a jogar bem e fazer gols. Com humildade e com os pés no chão, vou procurar meu espaço mais uma vez para ajudar o Atlético”.
No elenco, além de Obina, Vanderlei Luxemburgo conta com os atacantes Diego Tardelli, Neto Berola e Ricardo Bueno. Os meias-atacantes Daniel Carvalho e Diego Souza também podem ser improvisados no setor. Nada que desanime Obina, que não vê a hora de voltar a jogar e, se possível, balançar as redes.
“Estou me sentindo bem. Se tiver oportunidade de jogar, nem que seja 10 minutos, vou me doar. Vou sair exausto para que o Atlético saia vitorioso”, disse o atacante. “Quero estar em um dia iluminado. Tenho que sempre pensar em fazer gols. Vou procurar ajudar e, se for com gol, vai ser ótimo”, completou.
Quando se lesionou, em abril, Obina era o artilheiro do Atlético, com 12 gols marcados. Mesmo depois de todo esse tempo parado, o atacante ainda está na briga pela artilharia alvinegra, atrás apenas de Diego Tardelli, que já balançou as redes 18 vezes na temporada.
Questionado se está inseguro para dividir uma bola, Obina afirmou que sente um pouco de medo, mas que não mediria esforços para ajudar o Atlético a sair vitorioso. “Receio a gente sempre tem. Quando você toma uma pancada como foi a que levei, você tem um pouco de receio. Estamos tentando corrigir, manco um pouco, mas não sinto nada no pé. Isso é psicológico e, quando tiver outra dividida daquela, vou colocar o pé, porque quero ver o Atlético ganhando”.

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