sábado, 31 de julho de 2010

Queixas quanto aos ingressos

Como mandante, Galo não concorda que apenas 13.647 lugares ficarão disponíveis para a torcida. Esperava que, no clássico, o estádio fosse liberado com a sua capacidade máxima

Paulo Galvão - Estado de Minas

Publicação:

28/07/2010 07:00
No primeiro clássico mineiro em que apenas uma torcida terá direito a entrar no estádio, o atleticano será o felizardo, pois o mando de campo domingo é dele. Porém, isso não é suficiente para deixar a diretoria satisfeita. A reclamação é quanto ao número de ingressos que serão postos à venda a partir de hoje: apenas 13.647. O Atlético esperava que pelo menos 20 mil lugares estivessem à disposição dos torcedores e espera atingir o objetivo – sexta-feira, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros faz nova vistoria na Arena do Jacaré, enviando seus pareceres ao Ministério Público, que poderá autorizar aumento da capacidade.
“Nós, do Atlético, prestigiamos a Arena do Jacaré para fazer nossos jogos, assim como Sete Lagoas, e acabamos surpreendidos com essa limitação no número de ingressos. O estádio teria que estar liberado para sua capacidade máxima e é preciso haver o empenho de todos, do governo, das pessoas envolvidas, para que isso ocorra. Afinal, é um dos grandes clássicos do futebol brasileiro”, afirmou o diretor de futebol Eduardo Maluf, lembrando que, como a partida será de apenas uma torcida, não será necessário nem mesmo a retirada de 10% da capacidade por questão de segurança, como normalmente é feito.
De qualquer forma, o dirigente espera que a Arena do Jacaré esteja cheia domingo, com a torcida sendo “o centroavante do time, como costuma dizer o (técnico) Vanderlei (Luxemburgo)”. Para isso, o Atlético baixou para R$ 25 o preço das cadeiras – nos outros dois jogos, o preço era de R$ 40. Há ainda a cadeira lateral direita a R$ 100. Menores de 12 anos, maiores de 60 e estudantes pagam metade. Só que não será oferecido ônibus gratuito entre Belo Horizonte e Sete Lagoas, como fez quando enfrentou o Internacional, quinta-feira.
“A Arena é um estádio novo, que achamos que ficaria cheio (no primeiro jogo, contra o Atlético-GO, em 15 julho), mas o público foi decepcionante (3.179 pagantes). No seguinte (contra o Internacional), foram colocados ônibus à disposição e o público foi novamente ruim (4.713 pagantes). Agora, é uma terceira tentativa para que tenhamos o estádio cheio”, argumentou Maluf, ressaltando não estar descartada a volta dos ingressos a R$ 40 nem o transporte grátis.
Os belo-horizontinos que quiserem ir a Sete Lagoas usando o transporte público, terão de partir da rodoviária, no centro. A passagem de ida custa R$ 11,10 no ônibus semiurbano e R$ 14,68 no rodoviário. Já para a volta, os valores sobem para R$12,20 e R$16,25, respectivamente.
SEGURANÇA Mesmo que apenas os atleticanos possam entrar na Arena do Jacaré, domingo, as autoridades estão atentas com a questão da segurança. Assim, segundo o major Mauro Lúcio Alves, 102 policiais militares farão a segurança na parte externa do estádio, enquanto 90 atuarão na interna. Também vão trabalhar no jogo 16 bombeiros e 12 integrantes da Polícia Civil, sendo dois delegados, dois escrivãos e oito investigadores.
Em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, serão montadas barreiras ao longo dos 70 quilômetros que separam Belo Horizonte de Sete Lagoas, pela BR-040, assim como nas avenidas que dão acesso à Arena. Também será reforçado o policiamento no centro da cidade.
Já na capital, haverá reforço do efetivo policial no horário do jogo, principalmente nas proximidades de bares que vão transmitir o clássico.

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