sábado, 31 de julho de 2010

Clássico de uma torcida e de um presidente só

No domingo, apenas o presidente do Atlético irá à Arena do Jacaré

Bruno Furtado - Portal Uai

Publicação:

26/07/2010 16:01

Por questões de segurança, apenas a torcida do Atlético, clube mandante, terá direito de comparecer ao clássico de domingo, às 18h30, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. A novidade é que as diretorias dos dois clubes também chegaram num consenso para que só o presidente atleticano Alexandre Kalil vá à partida com o Cruzeiro.
A ideia partiu justamente de Alexandre Kalil e foi bem aceita pelo mandatário cruzeirense Zezé Perrella. Em contrapartida, no clássico do returno, marcado para 24 de outubro, em local ainda indefinido, apenas o dirigente do Cruzeiro, o mandante da vez, irá ao estádio.
Um acordo entre as diretorias já prevê o comparecimento apenas da torcida do Cruzeiro no returno, independentemente do estádio. O Ipatingão e o Parque do Sabiá são os prováveis locais desse clássico.
Segundo o gerente de futebol do Cruzeiro, Valdir Barbosa, o comparecimento apenas do presidente do clube mandante é uma questão de segurança. “Nós conversamos com o Perrella e ele concorda desde que o presidente do Atlético também não compareça no segundo jogo, seja em qual estádio for, também por motivo de segurança. É um ponto que está sendo tocado para preservar a integridade dos dois mandatários dos clubes mineiros”.
Embora o Cruzeiro confie na ação da Polícia Militar em Sete Lagoas para dar segurança à sua delegação, a medida visa, também, evitar eventuais constrangimentos que Zezé Perrella possa passar na Arena do Jacaré, onde as cabines ficam muito próximas aos torcedores.
“Não é somente a segurança física, é o desconforto que a pessoa tem nesse local. Tanto o Kalil quanto o Perrella, num estádio onde só existe a torcida da oposição, eles não vão ter conforto em momento algum para ver nada, ainda mais num estádio onde, na cabine, você tem um contato direto com o torcedor adversário, a três, quatro metros de distância. Por uma questão de desconforto é que houve esse entendimento. Está caminhando para isso. O Kalil propôs e o Zezé acha interessante. Para que se evite algum desconforto, alguma agressão verbal mais contundente, de repente é bom evitar”, completou o gerente de futebol, em entrevista coletiva. (UAI)

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