Apesar da má colocação, Atlético-MG demonstra calma antes do clássico 31/07/2010 - 07h01

Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)

Apesar de ocupar a vice-lanterna do Brasileirão, com 10 pontos em 33 possíveis (aproveitamento de 30%), os jogadores do Atlético-MG mostraram tranquilidade ao longo da semana de preparação para o clássico com o Cruzeiro, no próximo domingo, às 18h30, na Arena do Jacaré. Segundo Vanderlei Luxemburgo, isso se dá por causa do comando.

O treinador atleticano cita a administração do presidente Alexandre Kalil. “Quando o primeiro passa tranquilidade, sabe o que está fazendo, passa isso e atinge o discurso da felicidade. O Atlético hoje é um time que está disputando grandes jogadores, está contratando, é uma referência”, enfatizou.
Segundo ele, todo mundo sabe que o Atlético tem um “projeto ambicioso” e “sério”. “Não é time para cair, claro que falam que está na zona de rebaixamento, mas o projeto é para brigar lá em cima. Os caras vêm aqui e sabem que o projeto é ambicioso. Então, não tem mais ou menos. Nunca falei com os meus jogadores em zona de rebaixamento, isso passa tranquilidade”, comentou.
Vanderlei Luxemburgo observou que consegue projetar o Atlético-MG, no momento, numa zona de Libertadores. “Estamos a seis, sete pontos, dois jogos, de uma zona de classificação de Libertadores. O pessoal está vendo diferente, eu prefiro ver essa possibilidade e estou querendo ver a projeção da equipe quando estiver todo mundo treinado, preparado, para ver o que vai render”, analisou.
O técnico atleticano disse que os jogadores estão motivados para enfrentar o rival Cruzeiro. “É um clássico envolvendo duas agremiações grandes, como em Porto Alegre. Foi só ter um clássico que dá uma motivada na cidade. Uns caras comem pimenta antes, se motivam, outros comem mel. É um jogo diferente, que motiva, eu gosto disso”, comentou, bem humorado.
O volante Serginho confirma o que diz o comandante. “A gente sabe que clássico é um jogo diferente, que motiva. Quero voltar a jogar e vencer. Com humildade, vamos jogar e, se Deus quiser, fazer uma grande partida e vencer”, destacou o jogador, que ficou longo tempo contundido e longe dos clássicos.