segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Quinze minutos fatais, para o bem e para o mal (09/11)

Gol olímpico de Petkovic, aos nove minutos da etapa inicial, desestabilizou o Atlético
Rodrigo Fonseca - Portal Uai


Em oito das nove últimas partidas do Galo, gols no primeiro terço das etapas foram decisivos. Roth vê time ainda em processo de amadurecimento


Os quinze minutos iniciais tanto do primeiro quanto do segundo tempo têm decidido os jogos do Atlético nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. Quando abre o placar, o time tem conseguido segurar o resultado positivo. Porém, quando leva o gol, o Galo oscila entre a desestabilização da equipe e a falta de força para superar retrancas adversárias.
Foi assim na rodada passada, quando o Alvinegro recebeu o Flamengo no Mineirão. O gol rubro-negro aos nove minutos do primeiro tempo, numa cobrança de escanteio de Petkovic, abalou o time. O Atlético acabou derrotado por 3 a 1 e desperdiçou grande chance de assumir a liderança do Brasileirão.
A cena já havia acontecido outras duas vezes. Frente ao Botafogo, dia 8 de outubro, quando os cariocas fizeram 2 a 0 com apenas 12 minutos de jogo, vencendo no final por 3 a 1. E, quatro dias depois, no clássico com o Cruzeiro, que marcou aos 11 minutos do primeiro tempo e se fechou no restante da partida.
Situação semelhante ocorreu contra o Fluminense, dia 29 passado. Só que desta vez no segundo tempo. Na primeira etapa, o Tricolor abriu o placar aos 33 minutos. O Atlético tentou se reorganizar no intervalo, mas logo aos 53 segundos de bola rolando levou o segundo gol e só teve forças para diminuir para 2 a 1.
Esses tropeços na reta final do Campeonato Brasileiro, na opinião do técnico Celso Roth, são conseqüência da falta de maturidade do time: “Vou cair numa redundância, mas infelizmente é o que eu penso: o Atlético ainda se encontra num processo que tem de amadurecer. Chega na hora de decidir e de ter a qualidade de fazer a coisa acontecer, e já tivemos umas quatro oportunidades nesse campeonato, e não acontece”, disse, após a derrota para o Flamengo.
Quando marca primeiro, vence
Os 15 primeiros minutos não significam apenas sofrimento para o Galo. Em outras quatro partidas dessa reta final, a equipe conseguiu abrir o placar e construir suas vitórias.
Contra o Santos balançou as redes do Peixe aos cinco minutos e venceu no final por 3 a 1. Depois, marcou aos 15 da etapa inicial contra o Barueri e ganhou por 2 a 1.
No confronto direto com o São Paulo, um gol de Diego Tardelli com um minuto de jogo valeu a vitória. E, frente ao Goiás, o Atlético abriu o placar aos 14 minutos, vencendo a partida por 3 a 2.

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