Tranquilo com acordo, Atlético não vê problema em processo movido por juiz

Clube considera que aprovação da Advocacia Geral e Ministério Público é suficiente para manter contrato
Luiz Martini - Superesportes
Publicação:29/02/2012 11:00
Atualização:29/02/2012 13:50
A ação popular movida pelo juiz federal João Batista Ribeiro, na condição de torcedor, que pede a anulação do contrato entre o governo de Minas e a Arena Independência (consórcio formado pelas empresas BWA e Ingresso Fácil), está sob análise do departamento jurídico do Atlético.
O motivo do processo inserido pelo magistrado envolve as empresas vencedoras da licitação para administrar o Independência e o governo de Minas. A participação do Atlético é indireta no caso e o clube não será citado na ação. Segundo o juiz, o contrato firmado entre Galo e BWA fere o edital de licitação vencido pela Arena Independência, que não permite a participação de entidades esportivas ou pessoas ligadas a elas na administração do estádio.
Segundo a assessoria de comunicação do alvinegro, não há preocupação com o processo em andamento na 5ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte.“O departamento jurídico do clube já tomou conhecimento, mas ainda não foi citado. Antes disso o Atlético não irá responder. Isso é uma ação de um torcedor, baseada no estatuto do torcedor. O que ele reclama na ação já foi objeto de estudo da Advocacia Geral e do Ministério Público Estadual. Tudo isso já foi discutido na última reunião. O Atlético está muito tranquilo em relação a isso”, disse o diretor de comunicação Domênico Bhering.
Procurado pela reportagem, um dos integrantes do departamento jurídico do Galo, Dr. Lucas Ottoni, que está fora de Belo Horizonte, disse que não tem novidades sobre o caso.
“Nos temos uma norma interna de só falar via assessores. Coincidentemente, estou no Rio de Janeiro para fins particulares e tenho acompanhado as notícias pela imprensa e por e-mail. O departamento jurídico olhará isso”, finalizou.