domingo, 14 de agosto de 2011

Sem Léo Silva, Dudu e Magnata, Galo perde protagonistas em jogada mortal


Zagueiro atleticano já marcou dois gols de cabeça no Campeonato Brasileiro
Dos 20 gols marcados pelo time no Nacional, dez foram feitos de cabeça
Luiz Martini - Superesportes
Publicação:12/08/2011 09:45
Atualização:12/08/2011 13:52
Embora a campanha seja irregular no Campeonato Brasileiro, o Atlético tem demonstrado ser especialista em fazer gols de cabeça. A jogada aérea atleticana foi responsável por 50% dos gols marcados pelo time no Campeonato Brasileiro. O Galo marcou 20 vezes no Nacional e dez vieram da arma mortal. Na próxima rodada, no domingo, às 16h, contra o Coritiba, a equipe não terá os três principais responsáveis pelo bom aproveitamento das bolas pelo alto: Leonardo Silva, Dudu Cearense e Magno Alves.
O zagueiro cumpre suspensão pelo terceiro amarelo e os outros dois não foram relacionados pelo técnico Cuca. Cada um deles já marcou dois gols de cabeça no Nacional.
Logo na estreia o time deu sinais que usaria bem o fundamento. Magno Alves marcou dois gols de cabeça contra o Xará Paranaense na vitória por 3 a 0. Na sequência, a equipe acionou novamente a jogada e os zagueiros Réver e Leonardo Silva deixaram suas marcas contra o Avaí.
Na partida ante o São Paulo, o zagueiro Léo Silva acertou a trave após um cabeceio e o time sofreu a primeira derrota no Campeonato ( 1 a 0). Só que na 4ª rodada, contra o Bahia, o baixinho Neto Berola também soube usar a cabeça para trazer um ponto de Salvador – empate por 1 a 1.
Queda no rendimento
O início da instabilidade atleticana na competição veio no duelo com o Atlético-GO. Além de não ter conseguido êxito nos lances pelo alto, o Galo ficou no empate por 2 a 2, em plena Arena do Jacaré. No compromisso seguinte, contra o Flamengo, a equipe até saiu na frente. Dudu Cearense marcou de cabeça o que parecia ser o começo de triunfo atleticano. Mas o Alvinegro cedeu espaços na defesa e viu Ronaldinho Gaúcho renascer no Brasileirão e comandar a vitória por 4 a 1 do Rubro-Negro.
Escassez pelo alto
Justamente no período em que deixou de marcar gols de cabeça, o Atlético passou a enfrentar as fases mais turbulentas no Campeonato Brasileiro. O Galo perdeu de goleada para Internacional (4 a 0) e Ceará (3 a 0) e venceu apenas o América (2 a 0), mas sem marcar com a jogada aérea. A vitória sobre o Coelho não trouxe a confiança necessária para levantar a cabeça do time, e a equipe foi derrotada por Santos e Vasco, ambos pelo placar de 2 a 1.
Esperança
A estreia do atacante André na disputa foi mais uma prova do poderio aéreo atleticano. O jogador fez de cabeça o gol da vitória contra o Fluminense e reacendeu a esperança de uma reabilitação alvinegra na competição. Porém, na 13ª rodada, o Atlético foi superado pelo Palmeiras (3 a 2), no Canindé. O segundo gol foi marcado por Wesley, quase sobre a linha, de cabeça, após cruzamento de Neto Berola.
Apesar de não ter vencido Grêmio e Figueirense, nas duas últimas rodadas, os lances pelo alto retornaram com força no Galo e, mais uma vez, Leonardo Silva fez de cabeça o gol de empate contra os gaúchos (2 a 2). Já Dudu Cearense marcou o gol de honra na derrota para os catarinenses (2 a 1).
Com a mudança de comando técnico no time e a chegada do técnico Cuca, o Alvinegro deve manter o aproveitamento na jogada mortal, mas precisa melhorar em outros quesitos para conseguir uma sequência de vitórias no Brasileirão. O Galo tem a terceira defesa mais vazada do Nacional com 27 gols sofridos. Perde apenas para América e Avaí.

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