sábado, 27 de agosto de 2011

Ídolos do passado recordam os clássicos mais marcantes da carreira


Marques e Sorín protagonizaram grandes lances em clássicos
Palhinha, Toninho Cerezo, Marques e Sorín recordam os tempos de glória
Thiago de Castro - Superesportes
Publicação:27/08/2011 08:01
Atualização:26/08/2011 20:22
Cada clássico entre Atlético e Cruzeiro deixa uma marca importante para os torcedores e uma memória também para os protagonistas das partidas. O Superesportes ouviu alguns ídolos do passado, que recordaram qual foi o seu clássico inesquecível da carreira.
O atacante Palhinha, ídolo celeste na década de 70, lembra do jogo que serviu para ele se firmar como titular do time estrelado. “Para mim tem dois clássicos importantes, que tive a oportunidade de fazer gol em final do Campeonato Mineiro, em 1972 e 1975. Mais em 72 que foi quando eu me firmei como titular. Fiz o gol, Dadá Maravilha empatou e na prorrogação eu fiz o segundo gol. A partir de então, me firmei como titular”.
Do lado alvinegro, o volante Toninho Cerezo, que duelou com Palhinha nos anos 70, não conseguiu eleger apenas uma partida. Mas fez questão de lembrar que, pela sua memória, mais venceu do que perdeu. “Desde o dente de leite já ganhava. Ganhei muito, já perdi também. No geral, ganhei mais do que perdi. Era um momento máximo nosso. Diante do Cruzeiro, acredito que você também passa a criar um respeito muito grande pelo adversário. Mas garanto que ganhei a maioria”.
Nos anos 90 e 2000, outra dupla foi marcante na memória do torcedor mineiro: Marques e Sorín. O atacante atleticano recorda de três partidas. Contudo, se fosse para escolher apenas uma, ele não fica na dúvida. “Tenho três jogos que me lembro com carinho. Os dois decisivos nas oitavas de final do Brasileiro de 99 e a final do Mineiro de 2000. Mas, se é para escolher um, fico com o primeiro duelo do Brasileiro de 1999. Era ainda uma data especial, de aniversário do meu filho, e consegui marcar um gol para ele”.
A resposta do ex-lateral argentino já demonstra que, com ele, não há dúvida. Em setembro de 2000, ele venceu e marcou um gol. “Meu clássico inesquecível foi em 2000Vencemos por 4 a 2 de virada e eu marquei o terceiro. A comemoração foi emocionante e esse jogo ficará marcado para sempre”.
Neste domingo, novos jogadores podem construir a sua história no clássico mineiro.

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