domingo, 7 de agosto de 2011

Outra vez ficou no quase

Mesmo melhor do que o tricolor gaúcho, alvinegro sai em desvantagem no Olímpico e salva empate quase no fim, resultado que pouco ajuda para as pretensões do time
Mesmo melhor do que o tricolor gaúcho, alvinegro sai em desvantagem no Olímpico e salva empate quase no fim, resultado que pouco ajuda para as pretensões do time
Publicação:04/08/2011 07:00
No jogo em que as duas equipes estavam pressionadas, o Atlético conquistou um ponto ao empatar por 2 a 2 com o Grêmio, ontem à noite, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado foi péssimo para as duas equipes, que veem a zona de rebaixamento se aproximar.
O time alvinegro, que atuou fora de casa e esteve duas vezes atrás do placar, conseguiu o segundo gol já no fim da partida. O problema é que, novamente, ficou a impressão de que o Galo merecia mais, pois chegou a ser melhor que o adversário e teve ao menos duas chances claras de marcar, ambas tiradas pelos adversários quase em cima da linha.
Os mineiros já haviam feito a mesma coisa diante do Palmeiras, sábado, em São Paulo, quando acabaram derrotados por 3 a 2. Assim, aumenta a esperança da torcida que a equipe reencontre o bom caminho, a começar com triunfo sobre o Figueirense, sábado, em Ipatinga.
Para isso, será preciso evoluir, pois, apesar de bons momentos, o Galo continuou apresentando erros primários. Mesmo jogando com três zagueiros e diante de um adversário quase sem articulação, deu espaço, o que pode ser fatal diante de uma equipe qualificada.
Já a transição da defesa para o ataque continuou débil, como já havia sido admitido pelo técnico Dorival Júnior depois do primeiro jogo no 3-5-2, diante do Verdão. Caio, sozinho, não consegue criar as jogadas com a constância e qualidade desejadas. No primeiro tempo, aliás, ele praticamente não pegou na bola. Com isso, os atacantes André, que fez o primeiro jogo como titular do Galo, e Magno Alves ficaram isolados.
Assim, coube aos laterais e aos volantes criarem as melhores jogadas alvinegras na etapa inicial. Aos 17min, quando Richarlyson há havia tentando dois arremates da entrada da área, Eron fez lançamento precioso para Patric, que entrou livre na área, driblou o goleiro Victor e chutou para o gol, mas Rafael Marques tirou quase em cima da linha.
O Grêmio só conseguiu responder aos 24min, depois que Miralles fez boa jogada pela direita e serviu Mário Fernandes na área. O lateral bateu forte, mas para fora.
TEMPO DE GOLS O Grêmio voltou com Leandro no lugar do burocrático Adílson, o que lhe garantiu maior poder ofensivo. Tanto que aos 4min o jovem gremista abriu o marcador, chutando forte ao entrar na área depois de receber bom passe de Escudero.
Mas o alvinegro nem teve tempo para acusar o golpe, pois um minuto mais tarde empatou. Ao receber passe na entrada da área, André emendou de primeira, surpreendendo marcadores e também Victor.
Pressionados pela torcida, os donos da casa continuaram em cima. Porém, demonstraram nervosismo, como no lance em que Leandro acertou soco em Eron durante disputa de bola, mandando o atleticano, com suspeita de fratura no nariz, para o hospital. O time gaúcho conseguiu voltar à frente do marcador em pênalti de Giovanni Augusto em Mário Fernandes, aos 33min. Fábio Rochemback cobrou rasteiro e marcou.
Mas novamente o Galo não se abateu. Ao contrário, foi para cima e quase marcou aos 37min, com Neto Berola, que recebeu lançamento, passou pelo goleiro e tocou, mas novamente o Grêmio se safou, dessa vez com Lúcio salvando. De tanto insistir, acabou empatando aos 43min. O gol de cabeça de Leonardo Silva impediu uma grande injustiça

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