Consciente de que vem crescendo e tem condições de reagir, Atlético faz contra o Grêmio a segunda partida consecutiva fora de casa. Dorival Júnior mantém mistério sobre escalação
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:03/08/2011 07:00
O desempenho do Atlético neste Campeonato Brasileiro deixa, e muito, a desejar, ainda mais se for levado em conta os jogos fora de casa, onde só venceu uma das seis partidas disputadas. Mas nem por isso os alvinegros deixam de almejar a vitória sobre o Grêmio, hoje, às 19h30, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Afinal, a equipe conseguiu vencer o Fluminense e, mesmo depois tendo sido derrotado pelo Palmeiras, encarou de igual para igual uma das equipes que figura nas primeiras posições na tabela de classificação.
A expectativa é que o Galo continue em evolução e passe por cima do tricolor gaúcho, que também luta para reagir no Nacional. Apenas um ponto separa as duas equipes, com vantagem para os mineiros, que precisa da vitória para não ser ultrapassado pelo próprio adversário de hoje.
São justamente as atuações nos últimos jogos que motivam os atletas para a partida. “Estamos vivendo um bom momento no sentido de estarmos apresentando melhor entrosamento. Antes, jogávamos mal e o resultado não vinha. Mas, agora, estamos mais encaixados. Claro que o no futebol o fundamental é o resultado, mas tenho certeza de que, assim, temos mais chances de conquistar as vitórias e nos recuperar”, afirma o atacante Magno Alves.
Depois de um longo período de jejum, ele se sente particularmente animado por ter marcado duas vezes nos últimos três jogos do Galo. Agora, acredita que o próximo passo é o Galo encaixar uma série de triunfos. “Estamos bem concentrados, mais confiantes, mais motivados. Cabe a nós entrar em campo com atitude diante do Grêmio e conquistar os três pontos.”
Para o jogo de hoje, Magno Alves ainda não sabe quem será seu companheiro de ataque ou mesmo se estará mantido como titular, uma vez que o técnico Dorival Júnior adotou o mistério. Como o treinador não comandou nenhuma atividade tática, não dá para saber nem sequer se ele manterá os três zagueiros utilizados contra o Palmeiras ou se volta ao tradicional esquema 4-4-2.
Até por isso, o atacante evita falar em preferência por Jonatas Obina, que vem sendo titular, ou André, contratado no mês passado e que ainda não se sente em condições de atuar durante os 90 minutos.
“Os dois têm características semelhantes, claro que o André tem um peso, mas caberá ao treinador e à parte física decidirem se ele começa ou não jogando, pois não sei quanto tempo ele ficou sem jogar lá fora. O Obina tem ajudado bastante. Mas o importante é que quem entrar pense firme no jogo”, disse o jogador, referindo-se ao investimento de cerca de R$ 5,5 feito para ter o jogador revelado pelo Santos, enquanto Jonatas Obina chegou praticamente de graça depois de se destacar no América, de Teófilo Otoni.
“REFORÇOS” Além de André, Dorival Júnior tem outras opções caso queira mudar a equipe para o jogo de hoje. Os volantes Toró e Dudu Cearense cumpriram suspensão diante do Palmeiras e estão à disposição, aumentando as possibilidades de se tentar surpreender o comandante interino do tricolor, Julinho Camargo.
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