Treinador disse que lance em impedimento atrapalhou a equipe em Curitiba
Vicente Ribeiro - Superesportes
Publicação:14/08/2011 19:08
Atualização:14/08/2011 20:35
Depois da segunda derrota consecutiva à frente do Atlético, na goleada de 3 a 0 sofrida para o Coritiba, neste domingo, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba, o técnico Cuca apontou a principal falha da equipe: a falta de velocidade. Segundo o treinador, mesmo com jogadores com essa característica, o time pecou pela pouca agilidade na transição e na saída para os contragolpes.
Cuca montou um esquema tático diferente, até para explorar a velocidade, apostando em Bernard aberto pela esquerda. No segundo tempo, pôs o velocista Neto Berola e ainda escalou Wesley para melhorar o passe no meio-campo. Nada funcionou e o Atlético ainda falhou na defesa, apresentando vacilos semelhantes aos de outras partidas.
Depois da partida, o treinador disse que faltou uma chegada mais firme da equipe no campo ofensivo. “Faltou a velocidade e tínhamos no segundo tempo Neto Berola, Bernard, Caio, depois pusemos o Guilherme, a velocidade do Wesley e a saída rápida do Richarlyson. E não conseguimos ter essa velocidade. Precisamos descobrir por que a equipe está com dificuldade na transição do meio para o ataque. Temos jogadores qualificadíssimos, e precisamos entender o motivo pelo qual a equipe não rende o que pode em campo”, enfatizou.
O treinador até gostou do desempenho da equipe no primeiro tempo, quando, segundo ele, o Atlético equilibrou as ações e até poderia ter saído em vantagem. Cuca reclamou do gol de Bill, em posição irregular, abrindo o placar para o Coritiba. “Levamos um a zero em um gol ilegal e o primeiro gol é fundamental em uma partida. Naquele momento estávamos com possibilidade de fazer o gol, criando chances, e o gol irregular mudou toda a trajetória”, avaliou.
Cuca também deixou claro que não gostou das falhas da equipe nos lances que resultaram nos gols do time paranaense, principalmente no segundo tempo, quando os donos da casa marcaram em duas penalidades. “Veio o segundo tempo e o segundo gol do Coritiba em um pênalti, quando tínhamos o número suficiente de jogadores para marcar. Mas marcamos em linha, esperamos o adversário entrar na área para fazer o pênalti”, observou.
Ele condenou o excesso de confiança dos jogadores em lances como o que resultou no segundo pênalti, sofrido e convertido por Leonardo. “E o terceiro gol saiu em um erro nosso. Estávamos com a bola dominada e aí precisamos entender que lá atrás não é lugar de brincar, tem que dar um balão para frente e correr. Acabamos tomando o terceiro gol e, pelo segundo tempo, o placar foi justo. Mas no primeiro tempo, não”, comentou.
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