Afonso Paulino foi convidado a assumir o futebol do Atlético depois da renúncia do presidente Ziza Valadares, em setembroDiretor de futebol e gerente geral das categorias de base estão fora do Galo
Responsável pelo futebol do Atlético, o conselheiro e ex-presidente Afonso Paulino, que assumiu a função depois da renúncia de Ziza Valadares, confirmou, oficialmente, na manhã desta segunda-feira, em entrevista coletiva na sede de Lourdes, o que já tinha anunciado nesse domingo, no Mineirão, após o clássico contra o Cruzeiro: Alexandre Faria, diretor de futebol remunerado do Galo, e Felipe Ximenes, gerente geral das categorias de base, estão fora do clube.
Segundo Paulino, Alexandre Faria já foi agente de jogadores, função incompatível com o cargo de diretor de futebol: “Durante sua vida esportiva, ele é um agente de jogadores. Tem uma empresa que se chama Alfa Consultoria Esportiva. Ele tem um contrato com o Atlético como diretor de futebol e como agente do Atlético para trazer jogadores e vender jogadores. Não estamos falando em momento algum que ele tenha cometido, com a venda ou compra de jogadores, alguma irregularidade. O que nós entendemos é que um agente de futebol não pode ser diretor de futebol”, disse Afonso Paulino.
Alexandre Faria foi contratado pelo Galo durante a gestão Ziza Valadares para ocupar a função de assessor de relacionamento internacional. Em maio deste ano, assumiu a diretoria de futebol: “Ele recebia 3% de comissão (quando era assessor de relacionamento internacional) e, posteriormente, ele recebe um salário de R$ 30 mil”, disse Paulino.
Sobre as categorias de base, o conselheiro disse: "Nós temos recebido várias e várias denúncias do que está acontecendo nas categorias de base. São empresários que levam jogadores. Se algum dos senhores levar um atleta de Belo Horizonte, do interior, para treinar, é muito difícil. É muito difícil o jogador treinar nas categorias de base, pois ele tem que ter um empresário para poder colocar o jogador lá dentro. É estranho e temos várias e várias denúncias com respeito a isso. Nós verificamos. De Ribeirão Preto tem uma série de jogadores, de empresários que trazem. Nós não somos contra os empresários e sim da maneira como eles (jogadores) são trazidos para o Atlético. Têm preferência aqueles que têm empresários. Aquele que tem um procurador, que é o pai, que é o irmão, que é o tio, esse dificilmente treina no Atlético, pois são mandados embora”, disse Paulino.
O conselheiro usou a saída do goleiro Vinícius, que atuava pelo juvenil do Atlético e foi negociado com a Udinese, da Itália, para exemplificar os problemas que o levaram a reformular o comando da base e do futebol preto e branco.
“Houve lá, há pouco tempo, um jogador que foi vendido para a Udinese. Estava dentro do Atlético um goleiro de 1,96m e o Atlético perdeu o jogador dentro da concentração. A imprensa noticiou e nós tomamos conhecimento. Ele foi retirado lá de dentro e levado para a Udinese. A resposta que nós recebemos é que ele era um goleiro ‘mais ou menos’. Eu faço a pergunta: será que um goleiro que vai para a Itália seria um goleiro ‘mais ou menos’? São coisas estranhas que acontecem. Está aí o motivo e nós já começamos a fazer essa reformulação”, frisou.
Maurício Pimenta Marques, coordenador técnico da base, e Fábio Cortês Torres, técnico do Infantil, também foram desligados do Alvinegro. “Será que em Belo Horizonte nós não temos um técnico infantil para ser treinador no Atlético? Nós temos que buscar no Rio de Janeiro, cuja origem pode ser o Ximenes (Felipe), o seu Fábio e outros mais?”.
Segundo Paulino, Alexandre Faria já foi agente de jogadores, função incompatível com o cargo de diretor de futebol: “Durante sua vida esportiva, ele é um agente de jogadores. Tem uma empresa que se chama Alfa Consultoria Esportiva. Ele tem um contrato com o Atlético como diretor de futebol e como agente do Atlético para trazer jogadores e vender jogadores. Não estamos falando em momento algum que ele tenha cometido, com a venda ou compra de jogadores, alguma irregularidade. O que nós entendemos é que um agente de futebol não pode ser diretor de futebol”, disse Afonso Paulino.
Alexandre Faria foi contratado pelo Galo durante a gestão Ziza Valadares para ocupar a função de assessor de relacionamento internacional. Em maio deste ano, assumiu a diretoria de futebol: “Ele recebia 3% de comissão (quando era assessor de relacionamento internacional) e, posteriormente, ele recebe um salário de R$ 30 mil”, disse Paulino.
Sobre as categorias de base, o conselheiro disse: "Nós temos recebido várias e várias denúncias do que está acontecendo nas categorias de base. São empresários que levam jogadores. Se algum dos senhores levar um atleta de Belo Horizonte, do interior, para treinar, é muito difícil. É muito difícil o jogador treinar nas categorias de base, pois ele tem que ter um empresário para poder colocar o jogador lá dentro. É estranho e temos várias e várias denúncias com respeito a isso. Nós verificamos. De Ribeirão Preto tem uma série de jogadores, de empresários que trazem. Nós não somos contra os empresários e sim da maneira como eles (jogadores) são trazidos para o Atlético. Têm preferência aqueles que têm empresários. Aquele que tem um procurador, que é o pai, que é o irmão, que é o tio, esse dificilmente treina no Atlético, pois são mandados embora”, disse Paulino.
O conselheiro usou a saída do goleiro Vinícius, que atuava pelo juvenil do Atlético e foi negociado com a Udinese, da Itália, para exemplificar os problemas que o levaram a reformular o comando da base e do futebol preto e branco.
“Houve lá, há pouco tempo, um jogador que foi vendido para a Udinese. Estava dentro do Atlético um goleiro de 1,96m e o Atlético perdeu o jogador dentro da concentração. A imprensa noticiou e nós tomamos conhecimento. Ele foi retirado lá de dentro e levado para a Udinese. A resposta que nós recebemos é que ele era um goleiro ‘mais ou menos’. Eu faço a pergunta: será que um goleiro que vai para a Itália seria um goleiro ‘mais ou menos’? São coisas estranhas que acontecem. Está aí o motivo e nós já começamos a fazer essa reformulação”, frisou.
Maurício Pimenta Marques, coordenador técnico da base, e Fábio Cortês Torres, técnico do Infantil, também foram desligados do Alvinegro. “Será que em Belo Horizonte nós não temos um técnico infantil para ser treinador no Atlético? Nós temos que buscar no Rio de Janeiro, cuja origem pode ser o Ximenes (Felipe), o seu Fábio e outros mais?”.
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