Alexandre Kalil quer ver o futebol do Atlético-MG crescer (Crédito: Gi lLeonardi)Ex-presidente do conselho deliberativo, Kalil espera colocar ordem na casa
LANCEPRESS!
Acostumado às pressões no Atlético-MG, Alexandre Kalil espera alcançar o sonho de comandar o clube de coração. Ele foi presidente do conselho deliberativo durante o final da década de 90 e início dos anos 2000 e foi um dos responsáveis pelo desempenho do futebol à época. Sob a batuta de Alexandre Kalil, o Galo alcançou a final do Brasileirão de 2000 e chegou à Libertadores.
Kalil concorre pela primeira vez ao cargo que sempre almejou. Ele contou ao LANCE! os principais pontos da sua candidatura. Sobre o departamento de futebol, ele afirmou que ainda não tem nome certo para a função e que pretende tocar o barco sozinho até o fim desta temporada.
LANCE!: Como o senhor pretende resolver a questão salarial e sanar outras dívidas do clube? O que pensa da Timemania e da moratória, sugerida por alguns analistas, para as dívidas fiscais?
Alexandre Kalil: A Timemania está levando os clubes a um sacrifício muito grande, porque os encargos são muito altos para se manter em dia e isso é uma coisa que precisa ser estudada no âmbito do cenário nacional. Nós não podemos falar em futebol, em Atlético-MG, esse é um assunto muito importante e deve ser levado sim a nível nacional para se discutir em Brasília porque o futebol brasileiro não vai resistir a carga tributária imposta a ele hoje. A moratória eu não estou sabendo, não sei nem que assunto é esse, mas moratória é um ato unilateral que se feito por todos é um ato que tem de ser respeitado, mas eu estou sendo muito franco que eu nunca ouví falar que os clubes tenham combinado ou esse assunto é falado até porque estou fora das reuniões.
LANCE!: Já tem algum planejamento para o futebol em 2009? Pretende continuar com o Marcelo Oliveira? A aposta será na base ou nos jogadores vindos de fora?
Alexandre Kalil: Qualquer treinador que hoje fale em 2009 está comentendo um ato de irresponsabilidade. O Marcelo Oliveira está sozinho, em um clube a deriva, então vamos respeitar quem está lá trabalhando em 2008 para que não haja prejuízo para 2009.
LANCE!: Tem algum projeto para a sede de Lourdes? É prioridade?
Alexandre Kalil: Não. O Atlético-MG não vai se meter em aventura imobiliária nenhuma. O Atlético-MG é um time de futebol que precisa ser reestruturado com calma e nós temos que olhar é o futebol do Galo antes de tocar o clube em qualquer aventura imobiliária.
LANCE!: Tem algum plano que envolva sócio-torcedor? Gostaria que a torcida pudesse participar mais dos momentos políticos do clube?
Alexandre Kalil: O sócio-torcedor não é uma invensão minha nem do Atlético-MG, é uma coisa que tem dado certo no sul e tem que ser estudado e se possível copiado.
LANCE!: Tem alguma opinião sobre a gestão Ziza e o legado positivo ou negativo que ele deixou para o Atlético-MG?
Alexandre Kalil: Tudo que eu tinha para falar sobre o Ziza eu falei enquanto ele era o então presidente do Atlético-MG. Agora é água passada. Eu tive a coragem de falar tudo do Ziza na frente dele, para ele, e na imprensa eu só não tramo golpe porque não sou golpista.
LANCE!: Como pretende usar o potencial do clube para atrair novos recursos?
Alexandre Kalil: Isso nós temos que ver porque o potencial do clube é conhecido. Então a atração de recursos é natural, quando é feito por quem tem seriedade. A seriedade que o clube é conduzido é que atrai potêncial, que atrai investidor e que atrai investimento. Então nós temos que colocar gente séria e fazer coisa séria que sem dúvida nenhuma eu acredito que vão aparecer investidores no Atlético-MG.
LANCE!: Os últimos diretores de futebol do Atlético-MG não obtiveram sucesso. O senhor já tem algum nome para assumir o cargo? Quais seriam as principais funções? Qual o perfil?
Alexandre Kalil: Eu ainda não pensei sobre isso. Eu acho que nesse final de ano eu mesmo vou olhar o futebol. Até porque não tem nada para ser feito, a não ser a responsabilidade de pagar os salários atrasados e nós vamos pensar sobre isso ainda com muita calma.
LANCE!: Uma das maiores dívidas do Atlético-MG seria com Ricardo Guimarães. Como negociar nesta ocasião, já que o ex-presidente parece não abrir mão do montante?
Alexandre Kalil: Ninguém abre mão de nada, o Atlético-MG não tem condição de pagar o Ricardo Guimarães e nem o Ricardo Guimarães está preocupado em receber rápido do Atlético-MG. Então dever para o Ricardo Guimarães, ou dever para o Banco do Brasil, ou para a Caixa Econômica Federal é a mesma coisa, o problema é que todos os clubes do Brasil devem e eu não sei porque que a imprensa insiste que só o Atlético-MG tem que pagar. Então quer saber porque o Flamengo não paga, porque que o Internacional não paga, porque que o Palmeiras não paga... Porque que o Atlético-MG é o único que tem que pagar a dívida?
Acostumado às pressões no Atlético-MG, Alexandre Kalil espera alcançar o sonho de comandar o clube de coração. Ele foi presidente do conselho deliberativo durante o final da década de 90 e início dos anos 2000 e foi um dos responsáveis pelo desempenho do futebol à época. Sob a batuta de Alexandre Kalil, o Galo alcançou a final do Brasileirão de 2000 e chegou à Libertadores.
Kalil concorre pela primeira vez ao cargo que sempre almejou. Ele contou ao LANCE! os principais pontos da sua candidatura. Sobre o departamento de futebol, ele afirmou que ainda não tem nome certo para a função e que pretende tocar o barco sozinho até o fim desta temporada.
LANCE!: Como o senhor pretende resolver a questão salarial e sanar outras dívidas do clube? O que pensa da Timemania e da moratória, sugerida por alguns analistas, para as dívidas fiscais?
Alexandre Kalil: A Timemania está levando os clubes a um sacrifício muito grande, porque os encargos são muito altos para se manter em dia e isso é uma coisa que precisa ser estudada no âmbito do cenário nacional. Nós não podemos falar em futebol, em Atlético-MG, esse é um assunto muito importante e deve ser levado sim a nível nacional para se discutir em Brasília porque o futebol brasileiro não vai resistir a carga tributária imposta a ele hoje. A moratória eu não estou sabendo, não sei nem que assunto é esse, mas moratória é um ato unilateral que se feito por todos é um ato que tem de ser respeitado, mas eu estou sendo muito franco que eu nunca ouví falar que os clubes tenham combinado ou esse assunto é falado até porque estou fora das reuniões.
LANCE!: Já tem algum planejamento para o futebol em 2009? Pretende continuar com o Marcelo Oliveira? A aposta será na base ou nos jogadores vindos de fora?
Alexandre Kalil: Qualquer treinador que hoje fale em 2009 está comentendo um ato de irresponsabilidade. O Marcelo Oliveira está sozinho, em um clube a deriva, então vamos respeitar quem está lá trabalhando em 2008 para que não haja prejuízo para 2009.
LANCE!: Tem algum projeto para a sede de Lourdes? É prioridade?
Alexandre Kalil: Não. O Atlético-MG não vai se meter em aventura imobiliária nenhuma. O Atlético-MG é um time de futebol que precisa ser reestruturado com calma e nós temos que olhar é o futebol do Galo antes de tocar o clube em qualquer aventura imobiliária.
LANCE!: Tem algum plano que envolva sócio-torcedor? Gostaria que a torcida pudesse participar mais dos momentos políticos do clube?
Alexandre Kalil: O sócio-torcedor não é uma invensão minha nem do Atlético-MG, é uma coisa que tem dado certo no sul e tem que ser estudado e se possível copiado.
LANCE!: Tem alguma opinião sobre a gestão Ziza e o legado positivo ou negativo que ele deixou para o Atlético-MG?
Alexandre Kalil: Tudo que eu tinha para falar sobre o Ziza eu falei enquanto ele era o então presidente do Atlético-MG. Agora é água passada. Eu tive a coragem de falar tudo do Ziza na frente dele, para ele, e na imprensa eu só não tramo golpe porque não sou golpista.
LANCE!: Como pretende usar o potencial do clube para atrair novos recursos?
Alexandre Kalil: Isso nós temos que ver porque o potencial do clube é conhecido. Então a atração de recursos é natural, quando é feito por quem tem seriedade. A seriedade que o clube é conduzido é que atrai potêncial, que atrai investidor e que atrai investimento. Então nós temos que colocar gente séria e fazer coisa séria que sem dúvida nenhuma eu acredito que vão aparecer investidores no Atlético-MG.
LANCE!: Os últimos diretores de futebol do Atlético-MG não obtiveram sucesso. O senhor já tem algum nome para assumir o cargo? Quais seriam as principais funções? Qual o perfil?
Alexandre Kalil: Eu ainda não pensei sobre isso. Eu acho que nesse final de ano eu mesmo vou olhar o futebol. Até porque não tem nada para ser feito, a não ser a responsabilidade de pagar os salários atrasados e nós vamos pensar sobre isso ainda com muita calma.
LANCE!: Uma das maiores dívidas do Atlético-MG seria com Ricardo Guimarães. Como negociar nesta ocasião, já que o ex-presidente parece não abrir mão do montante?
Alexandre Kalil: Ninguém abre mão de nada, o Atlético-MG não tem condição de pagar o Ricardo Guimarães e nem o Ricardo Guimarães está preocupado em receber rápido do Atlético-MG. Então dever para o Ricardo Guimarães, ou dever para o Banco do Brasil, ou para a Caixa Econômica Federal é a mesma coisa, o problema é que todos os clubes do Brasil devem e eu não sei porque que a imprensa insiste que só o Atlético-MG tem que pagar. Então quer saber porque o Flamengo não paga, porque que o Internacional não paga, porque que o Palmeiras não paga... Porque que o Atlético-MG é o único que tem que pagar a dívida?
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