sábado, 12 de julho de 2014
Na história
Ex-volante lembra batalha campal na decisão da Conmebol de 1997
Edgar foi um dos destaques do Atlético, que venceu o Lanús-ARG há 17 anos e garantiu o segundo título internacional da história do alvinegro
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Ex-volante Edgar foi campeão da Conmebol com o Atlético em 1997
PUBLICADO EM 11/07/14 - 19h40
ANTÔNIO ANDERSON
@SUPER_FC
Campeão da Copa Conmebol com o Atlético em 1997, o ex-volante Edgar tem bem viva na lembrança a decisão da competição contra o Lanús-ARG ocorrida há 17 anos. “Me recordo principalmente do primeiro jogo, quando goleamos por 4 a 1 e depois teve aquela pancadaria generalizada. Foi minha pior experiência no futebol. Apanhamos da polícia, do time adversário e do torcedores. Eu vi um diretor do Lanús quebrar o maxilar do técnico Emerson Leão com um soco inglês”, lembrou o ex-jogador.
“Naquele dia, nós só conseguimos deixar o estádio depois de duas horas”, destacou Edgar, que foi um dos principais nomes do Galo na conquista do segundo título da Conmebol. “No jogo de volta, no Mineirão, o clima não era muito bom. A torcida atleticana estava indignado com o que havia acontecido na Argentina e teve quem falasse em revidar. Mas, nos pedimos que eles não fizessem nada. Empatamos a partida e comemoramos o título”, recordou o ex-volante que evita ficar fazendo muitas comparações entre as equipes de 1997 e 2014.
“Em 1997, o Atlético tinha muitos jogadores da casa - como eu, o Dedé, o Bruno, o Hernani e o Caçapa - e trouxe atletas mais experientes para servirem como referência, como o Jorginho o Marques e o Valdir Bigode. O atual elenco atleticano conta com vários atletas que vieram de fora. Acho que nós éramos mais raça. Não que o time de hoje também não tenha raça, mas ele se destaca mais pela técnica”, completou o ex-volante, que vê os dois times jogando muito em função de um atleta.
“No Atlético de 1997, a nossa referência máxima era o Marques. No time de hoje, o Ronaldinho Gaúcho”, afirmou Edgar, que está muito confiante nas chances de o Galo conquistar a Recopa Sul-Americana contra o Lanús. “O adversário tem muita força, enquanto que o Atlético tem mais técnica. No jogo de ida, eles vão precisar sair para o ataque em busca de um resultado positivo e o Galo tem jogadores rápidos e habilidosos que podem decidir nos contra-ataques”, ressaltou
Edgar considera que o Atlético não pode pensar apenas em se defender no jogo de ida, achando que depois terá a possibilidade de decidir em casa. “O time tem de jogar para ganhar fora de casa. Se atuar pelo empate vai chamar o adversário para cima e isso poderá ser perigoso”, ressaltou.
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