terça-feira, 15 de julho de 2014

NA ARGENTINA

Victor: "Agora é esquecer o que passou"
postado em 15/07/2014 08:25 / atualizado em 15/07/2014 08:37
Ivan Drummond
Enviado especial a Buenos Aires
O goleiro Victor chegou a Ezeiza por volta de 10h30 dessa segunda-feira. Reviu os companheiros e foi direto para o quarto descansar. Depois, almoçou com o restante do grupo e retornou ao quarto. Desceu para treinar e participou de todas as atividades. Está feliz por voltar ao convívio do grupo atleticano.
Como é voltar ao dia a dia do clube, menos de uma semana depois de deixar a Seleção?
Foram dois meses sem jogar pelo Atlético. Meu último jogo foi contra o Santos. É bom estar de volta ao convívio de meus companheiros. Na Seleção é uma coisa, aqui, outra. Aqui é o meu dia a dia e estou feliz por voltar a essa rotina.
O Atlético fará a primeira decisão depois do fracasso da Seleção na Copa. O que isso significa? A pressão é maior?
Não tenho medo desse jogo. Não existe pressão por ser um time brasileiro, que vai decidir um título logo depois da Copa. O Atlético é Brasil, mas é bem diferente. Aqui a gente está junto o tempo todo e conhece o potencial de cada um. É outra coisa. Fiquei um tempo respirando Copa. Foi bom ver saber que estão todos bem.
Como sentiu o que viu e passou na Seleção?
Tenho de esquecer o que passou. A Seleção foi uma lição. O negativo é sempre um aprendizado. Foi bom para aprender que o que é ruim não pode se repetir, de maneira alguma. Aprendi que mais do que nunca, temos de ter uma organização de time. Que nunca se pode perder o foco. E que o erro tem de ser zero.
Como sentiu a goleada da Alemanha?
Fiquei feliz em representar o Brasil. Aquele 7 a 1 é difícil de ser digerido. Naquele dia houve uma fatalidade. Eles fizeram tudo certo e nós erramos. Isso acontece uma vez em cada 100.
O que se deve fazer para vencer o Lanús dentro de seus domínios?
Temos de estar focados em jogar, decidir contra o Lanús. Temos de seguir o que o Levir está pedindo. Não podemos ligar para a catimba. Não podemos cair nela. Será, sim, mais um confronto entre Brasil e Argentina, que será sempre um atrativo a mais. A rivalidade sempre existiu. E tem um detalhe que me preocupa, o fato da bola ser diferente. Vou ficar com ela o máximo. Se possível, dormir com ela.

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