Dorival Júnior enfrenta rival de sua estreia no Atlético-MG

Técnico da equipe mineira reencontra adversário de seu primeiro jogo à frente do Galo nesta quarta-feira, às 19h30, no Olímpico
Felipe Ribeiro
Thiago Fernandes
Publicada em 03/08/2011 às 07:00
Porto Alegre (RS)
Dorival Júnior começou sua caminhada à frente do Atlético-MG no dia 26 de setembro de 2010, em uma derrota para o Grêmio, na Arena do Jacaré. Nesta quarta-feira, às 19h30, pela 13ª rodada do Brasileirão, o treinador reencontrará o Tricolor, no Olímpico. No duelo contra a equipe gaúcha – que poderá ser acompanhado em tempo real no LANCE!NET –, o comandante buscará um recomeço no Alvinegro.
São, ao todo, 50 partidas como treinador da equipe mineira. Dorival Júnior tem um retrospecto amplamente positivo. São 25 vitórias, 10 empates e 15 resultados negativos. No entanto, devido a campanha ruim no Campeonato Brasileiro, em que o time ocupa a 14ª colocação e tem apenas 14 pontos, em 39 possíveis, o comandante passou a ser pressionado pelos torcedores atleticanos.
Embora o Atlético não venha de bons resultados no campeonato nacional, o técnico Dorival Júnior enaltece a vontade e determinação dos atletas nas últimas partidas. O treinador acredita que, somente com a manutenção desse espírito, o Galo conseguirá recomeçar no Brasileirão.
– O mais importante é que a nossa equipe resgatou o espírito de luta, essa força, essa vontade de vencer e de buscar o resultado positivo. Esses são os fatores mais importantes, e esperamos manter isso para o jogo contra o Grêmio – cobrou.
O treinador alvinegro admite fazer o máximo que pode pelo clube. No entanto, ele explica que não tem obtido sucesso graças às várias alterações realizadas na equipe, principalmente no setor de criação de jogadas. Para Dorival Júnior, um time só consegue um equilíbrio quanto tem um meio-campo definido.
– Eu dou o meu melhor dentro do clube e só não vê aquele que não quer. Nós desmembramos o nosso time em várias oportunidades, principalmente no de meio de campo. Quando este setor não está totalmente equilibrado, é natural que não consigamos tirar o máximo de uma equipe – explicou.