Agilidade na saída de bola é a meta do Galo sob o comando do técnico Cuca

Cuca aproveitou pouco tempo de treinos para ajustar o posicionamento dos jogadores
Treinador espera melhorar a troca de passes para um contragolpe mais efetivo
Vicente Ribeiro - Superesportes
Publicação:13/08/2011 17:33
Atualização:13/08/2011 17:50
Com menos de uma semana no comando da equipe e um jogo disputado, o técnico Cuca já detectou um ponto a ser melhorado pelo Atlético: a saída de bola. Ele quer um time mais ágil e veloz na transição entre meio-campo e ataque, para ter um contragolpe mais efetivo, chegar com mais homens no setor ofensivo e surpreender o adversário.
Depois da derrota para o Botafogo, por 2 a 1, em Ipatinga, no primeiro duelo da Copa Sul-Americana, Cuca apontou como um dos erros do Galo o pouco número de jogadores que chegavam ao ataque. Ele espera modificar o panorama com um trabalho mais ágil dos homens de meio-campo para auxiliar os jogadores de frente.
Com o objetivo de dar mais força ofensiva ao time no confronto diante do Coritiba, neste domingo, no Couto Pereira, o treinador fez mudanças em todos os setores. No meio-campo, com o retorno do volante Fillippe Soutto, ao lado de Richarlyson e Toró, ele espera mais qualidade na troca de passes com os armadores Bernard – que ganha oportunidade entre os titulares – e Caio.
“Precisamos melhorar a transição do meio para o ataque. Zagueiro não vai levar a bola no gol se ela não passar pelo meio. Tem que ter mais movimentação e jogadores com característica de transição mais rápida”, explicou o comandante. “A gente volta com Filipe, que tem um passe qualificado, e o Bernard e o Richarlyson são rápidos. Estamos tentando ajustar a equipe para ter essa transição mais rápida”, acrescentou.
Diante da falta de tempo para treinar a equipe, em decorrência do acúmulo de partidas, Cuca disse que o ajuste tem que se feito com trabalhos específicos de posicionamento. “Não vamos melhorar isso com conversa, mas com trabalho no dia a dia. Precisamos fazer treinos menores e parar, arrumar. Tem que ser treino mais tático que coletivo”, receitou.