O Atlético apega-se às recordações do último jogo contra o Palmeiras no Parque Antártica para voltar com um triunfo. O Galo venceu o rival por 3 a 1, pela última rodada do Brasileiro do ano passado, em 2 de dezembro. A situação dos clubes era bem diferente da atual, assim como os times. O alvinegro estava embalado por uma seqüência de nove partidas sem derrotas. O Verdão precisava da vitória para garantir vaga na Copa Libertadores deste ano, que ficou com o Cruzeiro.
Mesmo assim, as lembranças não deixam de ser um incentivo a mais para a difícil partida desta tarde, segundo o zagueiro Marcos, um dos poucos remanescentes daquele grupo. “Foi uma grande partida. Estávamos numa boa situação e eles precisavam vencer. Conseguimos fechar a temporada com bela vitória. O momento agora é outro, o clube está enfrentando alguns conflitos, mas esperamos ter sucesso.”
Um triunfo sobre o Palmeiras certamente vai beneficiar os clubes que brigam pelo título, sobretudo o Cruzeiro, distante do líder por um ponto apenas. Mas nem passa pela cabeça do xerife atleticano vencer só para ajudar a Raposa: “O Atlético precisa mais ser ajudado do que ajudar alguém. Por ser o clube que é, tinha de estar em situação melhor no campeonato. Infelizmente, nós, jogadores, não conseguimos fazer isso”.
O zagueiro está ciente de que necessitará de atenção redobrada contra o time paulista, que tem um dos melhores ataques da competição, no qual se destaca o vice-artilheiro Alex Mineiro (16 gols). “Eles têm uma equipe forte e equilibrada. Mas não podemos pensar em apenas defender. Temos também de ser agressivos”.
ACUSAÇÕES
A situação política do Atlético continua tumultuada. Depois de suspensa a reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, que votaria, quinta-feira, um novo estatuto, Alexandre Kalil disparou, ontem, contra o presidente do Conselho, João Batista Ardizoni Reis. Candidato à presidência, ele acusou Ardizoni de golpista, por não ter convocado eleições, independentemente do novo estatuto. Não houve a reunião por causa de liminar concedida ao sócio da Vila Olímpica Ricardo Adriano Vasconcelos (filho de Itamar Vasconcelos, candidato a presidente pela quinta vez). O departamento jurídico do clube até ontem à tarde não havia solicitado à Justiça efeito suspensivo à liminar. Já Ardizoni respondeu às acusações de Kalil afirmando que, a partir de segunda-feira, estará de férias. O vice, Antônio Silva Passos, assumirá a função. (LS)
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