Ivan Drummond - Estado de Minas
Paulo Galvão - Estado de Minas
Torcedores uniformizados nas ruas são apenas um dos indícios de que esta é a semana que antecede o grande clássico de Minas Gerais e um dos maiores do Brasil. Mais um confronto entre Atlético e Cruzeiro, domingo, já domina as conversas de bares, restaurantes, escolas, faculdades, táxis, ônibus e metrô. A expectativa é de casa cheia, em torno de 60 mil pagantes no Mineirão, prontos para sorrir, chorar, extasiar-se, sofrer, chorar, gritar, à espera da comemoração ou da frustração no final.
Não é para menos. Enquanto o time celeste, terceiro colocado e assíduo na zona de classificação à Copa Libertadores, está firme na briga pelo título do Campeonato Brasileiro, os alvinegros ressurgiram com tudo, ao fazer 3 a 0 no Flamengo com autoridade, diante de mais de 80 mil pessoas, no Maracanã, resultado que lhes deixa mais longe do risco do rebaixamento.
Agora, os dois rivais medem força para ver quem terá mais tranqüilidade na reta decisiva do Nacional. O Galo sonha, no mínimo, em terminar em posição igual à do ano passado, quando foi oitavo colocado e garantiu vaga na Copa Sul-Americana. Para tanto, triunfar no clássico será essencial, pois poderá se igualar em número de pontos ao Sport, 11º colocado, que também fará clássico domingo, contra o Náutico, no Recife – o Leão pernambucano ainda levaria vantagem sobre o alvinegro mineiro no número de vitórias.
Já o Cruzeiro tem ambição ainda maior: mira a liderança, hoje nas mãos do Grêmio. Mas também precisa fazer sua parte, vencendo pela quarta vez o arqui-rival, em cinco duelos neste ano, antes de torcer por tropeços do tricolor gaúcho, que visita a Portuguesa, e do Palmeiras, segundo colocado, que terá pela frente um confronto paulistano com o São Paulo.
Os dois rivais vão bastante animados para o clássico. O Galo não vence esse jogo desde 29 de abril do ano passado, quando fez 4 a 0, na primeira partida da decisão do Campeonato Mineiro, e não vê a hora de quebrar o tabu, que já dura sete partidas, quatro só em 2008.
O Cruzeiro tenta ampliar a série invicta sobre o alvinegro. Nos últimos sete jogos, venceu seis e empatou um. Para completar, ganhou os cinco últimos clássicos pelo Brasileiro – os dois de 2005, os dois de 2007 e o primeiro de 2008, quando até saiu atrás, mas conseguiu a virada para 2 a 1, com gol de Ramires nos acréscimos. Este ano, fez oito gols e só levou um.
INGRESSOS
Os torcedores já podem garantir lugar no Mineirão. As vendas de bilhetes pela internet (www.ingressofácil.com.br) começaram ontem. Geral: R$ 8; cadeiras inferior e de setor: R$ 20; cadeira superior: R$ 25; cadeira especial: R$ 40. Há cobrança de taxa de conveniência.
Os tradicionais postos de venda funcionarão de amanhã a sábado, das 9h às 17h: Vila Olímpica, Labareda, sede do Atlético, Class Club Sion e Buritis, Loja do Galo Betim (10h às 12h), Ginásio do Cruzeiro, sede campestre celeste, Loja CruzeiroMania Savassi (10h às 17h), bilheterias 1 (Cruzeiro) e 3 (Atlético) do Mineirão. Estudantes, menores de 12 anos e maiores de 60, mediante comprovação, pagam a metade em todos os setores, mas não há venda dessas entradas pela internet.
Domingo, só serão vendidos ingressos no estádio, das 9h ao fim do primeiro tempo, com preços majorados: geral, R$ 10; cadeiras inferior e de setor, R$ 25; cadeira superior, R$ 30; cadeira especial, R$ 45.
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