Técnico Cuca comanda jogadores do Atlético na beira do gramado da Arena do Jacaré
Técnico admitiu ter ficado 'arrepiado' com reação da massa na vitória sobre o Grêmio
Vicente Ribeiro - Superesportes
Publicação:05/11/2011 22:54
Atualização:05/11/2011 23:17
Ovacionado pela torcida a partir dos momentos finais da vitória dramática sobre o Grêmio, por 2 a 0, neste sábado, na Arena do Jacaré, o técnico Cuca não escondeu a emoção pela reação positiva dos atleticanos que foram ao estádio. Mas ele disse que a boa atuação, com muita superação e que resultou no terceiro triunfo consecutivo do Galo no Campeonato Brasileiro, é mérito, principalmente, dos jogadores.
O treinador destacou o apoio da torcida e considera que o time vem merecendo um voto de confiança. Contra o Grêmio, até mesmo quando o adversário pressionava e estava em vantagem numérica, depois da expulsão de Neto Berola, no começo do segundo tempo, o comandante viu a compreensão dos torcedores em ajudar o grupo a superar o momento ruim.
“Estamos criando vínculo com o torcedor, e dentro do campo a torcida tem entendido os momentos difíceis que a gente vem passando, como hoje, quando enfrentamos uma grande equipe. O Grêmio, tecnicamente, é muito bom. Tivemos momentos ruins, mas crescemos e oferecemos momentos ruins ao adversário, empurrado pela torcida. Fizemos um grande jogo”, exaltou o comandante.
Cuca admitiu uma emoção diferente ao ser aplaudido e ter o nome gritado pelos torcedores no estádio. Mas disse que o mérito maior é dos jogadores, que lutaram muito para superar a desvantagem numérica em campo e somar três pontos fundamentais para manter a equipe distante da zona de rebaixamento.
“Quando assumimos, nos prontificamos a fazer um segundo turno para tentar buscar o título. Estávamos na zona de rebaixamento e tínhamos que evoluir muito como equipe. Tivemos uma evolução muito grande e me arrepiei em ter o nome gritado pelo torcedor”, enfatizou o técnico, que fez questão de ressaltar a vontade dos comandados.
“Eu venho do cruzeiro, o grande rival do Atlético. Ainda não fiz três meses de trabalho e ter o nome gritado é um reconhecimento que o torcedor tem. Eu passo isso diretamente aos jogadores, se gritam o meu nome, eu passo para os jogadores, pois eles é que fazem tudo lá dentro, eu só elaboro. Está gostoso de ver o pessoal correr e lutar. Se deus quiser, vamos passar bem esse fim de campeonato”, projetou.
Com a perda de Neto Berola, expulso, o comandante tratou de reforçar a marcação. Mas não deixou de buscar o ataque, com a entrada de Marquinhos Cambalhota. E acabou premiado com o gol do centroavante, que definiu o triunfo alvinegro. “Preenchemos o espaço que ficou com jogador a menos, fechamos mais com um lateral defensivo, o Serginho. Fizemos duas linhas de quatro e depois escalamos um atacante para tentar fazer o segundo gol. E o Cambalhota foi feliz. O segundo tempo nosso foi muito bem jogado”, avaliou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário