sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cuca se emociona com gritos da torcida e divide méritos do triunfo com grupo


Técnico Cuca comanda jogadores do Atlético na beira do gramado da Arena do Jacaré
Técnico admitiu ter ficado 'arrepiado' com reação da massa na vitória sobre o Grêmio
Vicente Ribeiro - Superesportes
Publicação:05/11/2011 22:54
Atualização:05/11/2011 23:17
Ovacionado pela torcida a partir dos momentos finais da vitória dramática sobre o Grêmio, por 2 a 0, neste sábado, na Arena do Jacaré, o técnico Cuca não escondeu a emoção pela reação positiva dos atleticanos que foram ao estádio. Mas ele disse que a boa atuação, com muita superação e que resultou no terceiro triunfo consecutivo do Galo no Campeonato Brasileiro, é mérito, principalmente, dos jogadores.
O treinador destacou o apoio da torcida e considera que o time vem merecendo um voto de confiança. Contra o Grêmio, até mesmo quando o adversário pressionava e estava em vantagem numérica, depois da expulsão de Neto Berola, no começo do segundo tempo, o comandante viu a compreensão dos torcedores em ajudar o grupo a superar o momento ruim.
“Estamos criando vínculo com o torcedor, e dentro do campo a torcida tem entendido os momentos difíceis que a gente vem passando, como hoje, quando enfrentamos uma grande equipe. O Grêmio, tecnicamente, é muito bom. Tivemos momentos ruins, mas crescemos e oferecemos momentos ruins ao adversário, empurrado pela torcida. Fizemos um grande jogo”, exaltou o comandante.
Cuca admitiu uma emoção diferente ao ser aplaudido e ter o nome gritado pelos torcedores no estádio. Mas disse que o mérito maior é dos jogadores, que lutaram muito para superar a desvantagem numérica em campo e somar três pontos fundamentais para manter a equipe distante da zona de rebaixamento.
“Quando assumimos, nos prontificamos a fazer um segundo turno para tentar buscar o título. Estávamos na zona de rebaixamento e tínhamos que evoluir muito como equipe. Tivemos uma evolução muito grande e me arrepiei em ter o nome gritado pelo torcedor”, enfatizou o técnico, que fez questão de ressaltar a vontade dos comandados.
“Eu venho do cruzeiro, o grande rival do Atlético. Ainda não fiz três meses de trabalho e ter o nome gritado é um reconhecimento que o torcedor tem. Eu passo isso diretamente aos jogadores, se gritam o meu nome, eu passo para os jogadores, pois eles é que fazem tudo lá dentro, eu só elaboro. Está gostoso de ver o pessoal correr e lutar. Se deus quiser, vamos passar bem esse fim de campeonato”, projetou.
Com a perda de Neto Berola, expulso, o comandante tratou de reforçar a marcação. Mas não deixou de buscar o ataque, com a entrada de Marquinhos Cambalhota. E acabou premiado com o gol do centroavante, que definiu o triunfo alvinegro. “Preenchemos o espaço que ficou com jogador a menos, fechamos mais com um lateral defensivo, o Serginho. Fizemos duas linhas de quatro e depois escalamos um atacante para tentar fazer o segundo gol. E o Cambalhota foi feliz. O segundo tempo nosso foi muito bem jogado”, avaliou.

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