sábado, 27 de agosto de 2011

Volante Dudu Cearense quer que o Atlético deixe de ser o 'coitadinho'


Dudu quer a reação imediata do Galo
Leandro Mattos - Superesportes
Publicação:23/08/2011 13:07
Atualização:23/08/2011 13:22
Pronto para a partida decisiva contra o Botafogo, nesta terça-feira, às 20h15, no Engenhão, pelo jogo de volta da primeira fase da Copa Sul-Americana’2011, o volante Dudu Cearense quer ajudar o Atlético a avançar na competição internacional. Segundo o jogador, o primeiro passo para que o clube possa mudar de rumo na temporada passa pelo lado emocional. Dudu diz que o Galo precisa parar de se colocar como vítima dos fatos.
“Vamos parar de ser vítima. Temos que encarar nossa realidade. Não estamos bem e temos que procurar melhorar. É o Atlético. É um time grande e temos que parar de ser o ‘coitadinho’. Não deu certo ontem, mas com certeza dará hoje. Vamos corrigir nossos erros”, avisou.
Para o volante, as palavras não vão mudar a situação do Atlético. As respostas, segundo ele, têm que ser dadas dentro de campo. “Vamos parar de dar entrevistas só dando desculpas para isso e para aquilo. Ouvi muitas piadinhas aqui do Botafogo, nos chamando de fregueses. Claro, eles ganharam e foram melhores no jogo passado. Agora temos que tentar mudar essa história, colocando mais qualidade dentro de campo”.
'Receita' para avançar e apoio de Cuca
Para reverter a vantagem carioca na decisão da vaga na Sul-Americana, Dudu diz que o Galo não pode pensar em sofrer gols nesta terça-feira. “O mais importante é não sofrer os gols e jogar como se fosse o primeiro jogo. Temos que esquecer o outro resultado e tentar jogar. Uma hora a bola vai entrar e nosso time vai estar bem encaixado para matar o jogo. Temos que ter paciência, pois nossa sorte vai voltar naturalmente”.
O volante também elogiou a postura de Cuca e diz que o técnico está no caminho certo para conseguir reerguer o Alvinegro. “Ele está sendo um cara importantíssimo pra gente pela confiança. Mesmo com os resultados ruins ele está dando muita força pra gente. Ele poderia muito bem pisar mais na gente, mexer com o nosso brio, mas não é assim. Acho que futebol é mais pela amizade, mais pela coerência cada um. Temos que acatar e fazer o melhor dentro de campo”.

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