segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A torcedores, Guilherme Santos nega que haja 'corpo mole' no Atlético


Lateral nega divergências entre jogadores
Lateral admite erros da equipe, mas descarta falta de empenho
Gustavo Andrade - Superesportes
Publicação:15/08/2011 20:13
Atualização:15/08/2011 20:19
Abordado por torcedores que foram à Cidade do Galo nesta segunda-feira para cobrar mais empenho dos jogadores do Atlético, o lateral Guilherme Santos negou que haja "corpo mole" na equipe. Para ele, a série de resultados negativos é consequência de falhas em campo.
"Essa situação de corpo mole não existe. Ninguém é burro. Um treinador que vê um jogador com corpo mole e o deixa em campo, é porque o erro é do treinador. Não teve isso com Dorival ou Cuca. Está faltando encaixe. Essa situação de corpo mole não vai existir. O torcedor sempre vai pensar isso, mas isso nunca existiu aqui. Pelo menos desde que cheguei. A gente pode estar correndo errado, mas determinação não falta", analisou.
Guilherme Santos foi um dos jogadores do Atlético que falou com membros da torcida organizada Esquadrão, que permaneceu na porta da Cidade do Galo na tarde desta segunda-feira. Os torcedores pediram mais empenho aos atletas. Com derrota para o Coritiba, por 3 a 0, nesse domingo, o time alvinegro voltou à zona de rebaixamento do Brasileirão.
O lateral explicou como foi o diálogo com os torcedores. "Foi uma situação que eles perguntaram se havia algum problema entre nós. Falei que não existia, até porque, se existisse, a diretoria iria saber, porque o vestiário é pequeno. Não vejo problema nenhum. O momento é que o time não está se encaixando. Deixei claro que não havia problema entre jogadores, até porque a equipe tem bastante amizade fora de campo", afirmou.
Com nove derrotas em 16 rodadas, os jogadores do Atlético têm convivido com protestos constantes de torcedores. Pelo lado da diretoria, Guilherme Santos avalia que a cobrança tem sido normal. "A diretoria, em si, cobra da maneira que deve cobrar. Desde que cheguei, a diretoria sempre respeitou, mas quer também que o jogador saiba onde está pisando. É uma cobrança normal, mas nada de pressão. Eles estão nos deixando à vontade. Eles estão agindo como devem fazer. A gente está trabalhando e disposto a ouvir o que eles têm de nos falar", salientou.

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