Paulo Isidoro jogou no Atlético-MG nas
décadas de 70 e 80 (Foto: Divulgação)
Mineirinho desconfiado, ex-jogador do Atlético-MG torce para que a chegada de André tenha mais sucesso do que a de outros reforços
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
Nos últimos anos, o Atlético-MG tem encontrado mais recursos para reforçar o elenco. A montagem do grupo vem recebendo elogios, mas os resultados obtidos não são os esperados pela torcida. O Galo segue sem disputar uma Taça Libertadores desde 2000, e o clube não consegue vencer um título nacional novamente.
O ex-meia Paulo Isidoro, por exemplo, mostrou-se decepcionado com o desempenho de alguns jogadores que chegaram como esperança para os alvinegros.
- Quando o Atlético-MG fez todas essas contratações, pareciam ser aquisições boas. Mas com o passar dos campeonatos, foram um fracasso. Ficou provado que quando um jogador não veste a camisa, não dá certo - disse o ídolo do Galo, em entrevista por telefone.
A última contratação alvinegra para o Brasileiro foi o atacante André, ex-Santos. No primeiro jogo, marcou um gol, e o Galo garantiu a vitória sobre o Fluminense pelo Campeonato Brasileiro. Depois, marcou outro no empate por 2 a 2 com o Grêmio. Mesmo com o bom começo da mais nova esperança, Paulo Isidoro, ao melhor estilo mineiro, prefere aguardar antes de aprovar o reforço.
- Agora a gente sempre fica com um pé atrás, né? Apostei nas outras contratações e elas não deram certo. Então, acho melhor esperar, mas vou ficar na expectativa.
A pedido do GLOBOESPORTE.COM, Paulo Isidoro listou cinco contratações que mais o decepcionaram nos últimos tempos:
1 - Daniel Carvalho
- Era um jogador do qual eu esperava muito, mas até hoje não rendeu com a camisa do Atlético.
2 - Guilherme
- Achei que ia resolver o problema do ataque e também não vingou ainda.
3 - Richarlyson
- O Atlético fez um esforço grande para ter o jogador e você vê que ele até hoje não conseguiu fazer uma grande partida pelo clube.
4 e 5 - Réver e Leonardo Silva
- Já ficou provado que eles não podem jogar juntos, pois têm a mesma característica. O Werley tem que ser titular. É preciso ter um zagueiro que chega mais junto, que dá chutão sem vergonha.
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