Diretoria trocou o treinador, mas a saída de Dorival Júnior e a chegada de Cuca pouco modificaram a situação do Atlético, goleado pelo Coritiba e na zona de rebaixamento
Redação - Superesportes
Publicação:15/08/2011 07:00
O técnico é novo, mas os problemas são os mesmos. Nem Cuca deu jeito no Atlético. Apesar do novo esquema do treinador montado para enfrentar o Coritiba e revisto por ele durante o confronto no Couto Pereira, pela 16ª rodada, o Galo não venceu. Pelo contrário. Foi goleado pelo time do mineiro e ex-atleticano, Marcelo Oliveira, por 3 a 0, ontem, no Couto Pereira, e vive novamente situação delicada no Campeonato Brasileiro. Termina a rodada na zona de rebaixamento.
Já é a segunda derrota seguida do Galo com Cuca e a nona no Nacional. Na estreia do comandante, quarta-feira, no Ipatingão, em Ipatinga, o alvinegro perdeu para o Botafogo
(2 a 1) no jogo de ida da fase eliminatória da Copa Sul-Americana. Agora terá pela frente uma pedreira. Na quarta-feira, no Vale do Aço, o alvinegro enfrentará o líder, Corinthians, que não passou do empate por 2 a 2 com o Ceará na última rodada.
O resultado de ontem à tarde deixou ainda mais evidente a certeza de que o treinador do alvinegro terá muito trabalho para evitar um novo rebaixamento. Se é que isso será possível, uma vez que a fragilidade dos jogadores nunca ficou tão exposta quanto ontem. Insatisfeitos com os resultados e já prevendo o pior, os torcedores atleticanos que foram ao Paraná não pouparam críticas aos dirigentes atleticanos. O diretor de futebol Eduardo Maluf foi o mais criticado, sobretudo por ter trabalho durante muitos anos no arquirrival, Cruzeiro.
O jogo começou bastante movimentado. O Atlético, que teve mais posse de bola, no entanto, deixou muito a desejar tanto ofensiva quanto defensivamente. Foi vulnerável no meio-campo e incompetente para finalizar. Não conseguiu acertar um chute sequer e pouco agrediu no primeiro tempo. O único lance de perigo surgiu em cobrança de falta de Bernard. O armador lançou alto na área, André cabeceou, mas o goleiro Edson Bastos defendeu com segurança.
Enquanto isso os paranaenses souberam explorar a deficiência da defesa atleticana. Em rápidos contragolpes, o que faltou aos alvinegros, o Coxa pressionou o goleiro Renan Ribeiro. Em jogada isolada, depois de um bate-rebate na pequena área, Bill aproveitou erro da marcação e inaugurou o marcador. O jogador estava impedido, mas o assistente Altemir Hausmann não assinalou, para tristeza do time de Cuca, que voltou para a etapa complementar modificado.
LAMBANÇAS Neto Berola entrou na vaga de André, machucado. O atacante acrescentou um pouco mais de velocidade ao ataque e Guilherme, mais cerebral, entrou na vaga de Caio e deu mais qualidade na distribuição das jogadas. Wesley também entrou na vaga de Fillipe Soutto, mas nem com três atacantes em campo o Galo conseguiu o gol de empate. Foi um desastre tático. Teve espaços, mas enfeitava demais na hora de finalizar.
E, para complicar, levou mais dois gols de pênalti. Toró, imprudente, cometeu falta em Rafinha na área. O mesmo jogador cobrou. Renan Ribeiro chegou a defender, mas rebateu para o meio da área. Rafinha, de novo, só tocou para ampliar.
Depois foi Serginho, que até então estava bem na partida, quem fez a lambança. O volante derrubou Leonardo na área, foi expulso e o armador cobrou pênalti com precisão para definir a goleada.
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