Cuca foi apresentado pelo presidente Alexandre Kalil na Cidade do Galo
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Thiago de Castro - Superesportes
Publicação:08/08/2011 20:12
Atualização:08/08/2011 21:07
Com contrato até o final do ano, prorrogável por mais uma temporada, Cuca tem um desafio: elevar os atuais 33% de aproveitamento do Atlético no Campeonato Brasileiro, que deixam a equipe ameaçada de rebaixamento, para índices que credenciem o clube a brigar por uma vaga na Copa Libertadores da América de 2012.
Na apresentação oficial, nesta segunda-feira à noite, na Cidade do Galo, o substituto de Dorival Júnior, que deixou o clube no domingo à tarde, mostrou-se confiante na capacidade do elenco alvinegro:
“Estou muito feliz e esperançoso, na expectativa de fazer um bom trabalho, confiando no grupo do Atlético, que, como o presidente falou, conheço bem. Estamos ligados no futebol 24 horas por dia. Na minha opinião, é um grupo bom, com qualidade e grande. Nas mãos do Dorival, o grupo teve grandes momentos e quero aproveitar tudo de bom que ele deixou, e não foi pouco. Agora é implementar a nossa filosofia de trabalho para dar uma ajuda e buscar uma recuperação no Campeonato Brasileiro e, quem sabe, conseguir uma vaga na Libertadores”, projetou o novo comandante do time atleticano.
Cuca já passou por experiências semelhantes na carreira. Ajudou Goiás e Fluminense a evitar a queda em 2003 e 2009, respectivamente. “Isso me motiva, mas as vou ser bem realista. Não vou apagar incêndio aonde não tem água. O Fluminense tinha um grande time, assim como o Goiás. E hoje é a mesma coisa. Eu vejo que aqui tem uma condição ótima de trabalho e um grupo bom. Se a gente conseguir um comprometimento como pretendemos, temos tudo para conseguir coisas boas.”
Paralelamente ao Brasileirão, o Atlético terá compromissos pela Copa Sul-Americana. A estreia no torneio continental é nesta quarta-feira, contra o Botafogo. Cuca quer o Galo forte nas duas competições:
“Eu gosto de uma sequência de jogos na quarta e domingo. Acho que isso é bom. Agora tem a Sul-Americana e, na minha ótica, tem que entrar para vencer. Em 2009, no Fluminense, sem poder perder nenhuma partida para nos mantermos na Série A, entramos para vencer e não fomos campeões por apenas um gol. Vamos buscar fazer uma grande campanha nas duas frentes, fazendo uma recuperação no Campeonato Brasileiro e tentando ir o mais longe possível na Sul-Americana.”
Rejeição da torcida
Cuca espera se dar bem com o torcedor alvinegro e não se assusta com uma rejeição. "É compreensível uma rejeição porque eu estava no adversário. Mas agora tem uma entrega de coração, que eu sempre coloco junto com a razão. E tenho certeza que o torcedor vai acreditar e gostar do nosso trabalho. Podem ter certeza e cobrar de mim e dos comandados o 100% de cada um".
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