Alexandre Faria: 'Ele vai ter que provar'
Afonso Paulino: 'Eu descobri mais uma quadrilha no Atlético'Rodrigo Fonseca - Portal Uai
Acabou o clássico, começou mais um capítulo da crise do Atlético. E não foi conseqüência da derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro – o quarto revés alvinegro para o rival no ano do centenário. O responsável pelo futebol do Galo, o conselheiro e ex-presidente Afonso Paulino, que assumiu a função depois da renúncia de Ziza Valadares, revelou ter descoberto uma ‘quadrilha’ no clube. Segundo Paulino, o diretor remunerado de futebol, Alexandre Faria, e o gerente geral das categorias de base, Felipe Ximenes, serão demitidos.
“Eu descobri mais uma quadrilha no Atlético. Esse moço, que se diz diretor de futebol, é empresário, tem uma empresa de compra e venda de jogadores”, disse Afonso Paulino, em entrevista à rádio Itatiaia. “Ele tem vários contratos com o Atlético, feitos anteriormente. Cada jogador que vende, ele tem 3%, além do salário. O diretor da base também faz parte dessa quadrilha”, acrescentou sem revelar detalhes: “Isso eu vou dizer amanhã (segunda-feira). Falar é uma coisa, provar é outra”, disse Paulino.
Alexandre Faria se defendeu: “Ele vai ter que provar. Todo mundo sabe que quando fui contratado pelo Atlético e a gente colocou mais de 19% milhões de reais na área internacional, eu tinha participação de 3% em alguns negócios novos. Quando assumi a direção de futebol, por exigência minha, esse contrato foi rescindido”.
O dirigente também foi impedido pelo conselheiro de ficar no vestiário do Atlético neste domingo no Mineirão: “Um fato lamentável que mostra desequilíbrio das pessoas que querem comandar o Atlético nesse período antes da eleição, especialmente na semana do clássico contra o Cruzeiro. Não quis polemizar em respeito à instituição”, disse. “Ele (Paulino) é despreparo, é amador. Já passou pelo Atlético no passado e teve protesto de mais de dez mil torcedores na Praça Sete”.
Demissão
Sobre a demissão, Alexandre Faria vai esperar o pronunciamento de Antônio Passos, vice-presidente do Conselho, que responde pela administração do clube depois da renúncia de Ziza Valadares ao cargo de presidente e do pedido de licença de João Batista Ardizoni, presidente do Conselho. “Ele (Afonso Paulino) não tem autonomia para me demitir, porque ele é um conselheiro. Vamos ver o que vai acontecer essa semana”, disse Faria.
O técnico Marcelo Oliveira evitou comentar se essa nova turbulência nos bastidores teria causado reflexos no time dentro de campo no clássico com o Cruzeiro: “Prefiro falar daquilo que eu domino, que eu gosto, que é o futebol, a parte técnica e a parte tática. A essência do futebol é isso, mas se você se preparar nos outros aspectos também certamente você vai ter mais força dentro do campo. É obvio e é público que a gente está passando aqui, de dois meses para cá, todo o tipo de problema. Mas isso não nos tira a força, a vontade de acertar e de crescer”.
“Eu descobri mais uma quadrilha no Atlético. Esse moço, que se diz diretor de futebol, é empresário, tem uma empresa de compra e venda de jogadores”, disse Afonso Paulino, em entrevista à rádio Itatiaia. “Ele tem vários contratos com o Atlético, feitos anteriormente. Cada jogador que vende, ele tem 3%, além do salário. O diretor da base também faz parte dessa quadrilha”, acrescentou sem revelar detalhes: “Isso eu vou dizer amanhã (segunda-feira). Falar é uma coisa, provar é outra”, disse Paulino.
Alexandre Faria se defendeu: “Ele vai ter que provar. Todo mundo sabe que quando fui contratado pelo Atlético e a gente colocou mais de 19% milhões de reais na área internacional, eu tinha participação de 3% em alguns negócios novos. Quando assumi a direção de futebol, por exigência minha, esse contrato foi rescindido”.
O dirigente também foi impedido pelo conselheiro de ficar no vestiário do Atlético neste domingo no Mineirão: “Um fato lamentável que mostra desequilíbrio das pessoas que querem comandar o Atlético nesse período antes da eleição, especialmente na semana do clássico contra o Cruzeiro. Não quis polemizar em respeito à instituição”, disse. “Ele (Paulino) é despreparo, é amador. Já passou pelo Atlético no passado e teve protesto de mais de dez mil torcedores na Praça Sete”.
Demissão
Sobre a demissão, Alexandre Faria vai esperar o pronunciamento de Antônio Passos, vice-presidente do Conselho, que responde pela administração do clube depois da renúncia de Ziza Valadares ao cargo de presidente e do pedido de licença de João Batista Ardizoni, presidente do Conselho. “Ele (Afonso Paulino) não tem autonomia para me demitir, porque ele é um conselheiro. Vamos ver o que vai acontecer essa semana”, disse Faria.
O técnico Marcelo Oliveira evitou comentar se essa nova turbulência nos bastidores teria causado reflexos no time dentro de campo no clássico com o Cruzeiro: “Prefiro falar daquilo que eu domino, que eu gosto, que é o futebol, a parte técnica e a parte tática. A essência do futebol é isso, mas se você se preparar nos outros aspectos também certamente você vai ter mais força dentro do campo. É obvio e é público que a gente está passando aqui, de dois meses para cá, todo o tipo de problema. Mas isso não nos tira a força, a vontade de acertar e de crescer”.
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