Paulo Galvão - Estado de Minas
Ludymilla Sá - Estado de Minas
Um tenta se livrar definitivamente da ameaça de rebaixamento. O outro mira o primeiro lugar e, conseqüentemente, o título. Os objetivos podem ser diferentes, mas é igual o entusiasmo de Atlético e Cruzeiro para o clássico de hoje, às 16h, no Mineirão, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro (até as 18h de ontem, foram vendidos 46.289 ingressos, sendo 23.977 do lado do Galo e 22.312 da Raposa. Restam 9.580). Os dois grandes rivais mineiros prometem muita emoção. Antes de a bola rolar, os torcedores poderão ver a faixa com os dizeres “O que você tem a ver com a corrupção?”, campanha patrocinada pela Federação Mineira de Futebol e Ministério Público, e os jogadores dos dois times entram em campo acompanhados por crianças deficientes, dentro da Campanha Nacional de Acessibilidade.
Para o alvinegro, o triunfo significará o fim de um tabu de sete jogos sem ganhar da Raposa. A última vez foi em abril do ano passado, quando fez 4 a 0, no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro. Além disso, é a última chance de, no ano de seu centenário, marcado por turbulências e não por conquistas, vencer o rival. “As duas equipes precisam da vitória e acho que vai ser um bom jogo. Fomos bem contra o Flamengo e vamos tentar repetir a performance no Mineirão”, afirma o técnico Marcelo Oliveira.
Sem contar com o capitão Marcos, contundido, e o volante Rafael Miranda, que sentiu a coxa direita, no treino de ontem de manhã, mas contando com o lateral-esquerdo César Prates, recuperado, o treinador aposta em Renan Oliveira como o coordenador das jogadas. O atleta, de apenas 18 anos, foi o grande nome na vitória por 3 a 0 sobre o rubro-negro, no Maracanã. Quem pode dividir um pouco a responsabilidade com ele é o atacante Marques, que tem quase o dobro de sua idade e que volta ao time depois de ter sido absolvido no STJD pela expulsão contra o Palmeiras.
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