segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

REPERCUSSÃO


"NY Times" celebra BH como "capital do futebol brasileiro"

Reportagem de edição de sábado (30) do diário norte-americano tem como tema os triunfos recentes de Cruzeiro e Atlético em contraponto aos 7 a 1 sofridos pelo Brasil na Copa do Mundo
Atlético e Cruzeiro Reportagem de edição de sábado (30) do diário norte-americano tem como tema os triunfos recentes de Cruzeiro e Atlético em contraponto aos 7 a 1 sofridos pelo Brasil na Copa do Mundo
PUBLICADO EM 30/11/14 - 17h06
DA REDAÇÃO
O domínio do futebol mineiro em âmbito nacional, com as conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil por Cruzeiro e Atlético, respectivamente, foi assunto de uma extensiva reportagem da edição de sábado (30) do diário impresso "The New York Times". Atribuindo a Belo Horizonte, no subtítulo, a alcunha de "capital do futebol brasileiro", a matéria escrita pelo repórter Ewan MacKenna descreve a superação do trauma da derrota acachapante da seleção brasileira para a Alemanha, por 7 a 1, pela semifinal da Copa do Mundo, a partir dos triunfos recentes dos dois maiores clubes de Minas Gerais.
Na reportagem, o dirigente atleticano Alexandre Kalil é descrito como alguém que tem "um ego do tamanho da sua boca". A montagem dos plantéis recentes de Cruzeiro e Atlético também é citada como trunfo frente aos gastos extensivos de clubes como Corinthians e São Paulo, que despenderam altas somas nas contratações de nomes consagrados como Robinho e Alexandre Pato. Além disso, os recentes conflitos entre as torcidas e o desequilíbrio das cotas pagas pela televisão aos times mineiros, em comparação com cariocas e paulistas, não ficaram de fora.
Sem rodeios, MacKenna se refere à capital mineira como uma cidade sem grandes atrativos turísticos, "um lugar sobre o qual poucos pensariam antes daquele fatídico dia de julho, justamente por oferecer poucas razões para a visita, a não ser se ela estivesse no caminho para um outro destino."
E termina em tom filosófico, com a constatação de que os belo-horizontinos aprenderam que a felicidade real só é possível se algo for esquecido. No caso, a tragédia dos 7 a 1, no mesmo Mineirão.

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