segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Na última coletiva como presidente, Kalil garante que seu sucessor está pronto para assumir


Depois de seis anos, mandatário passo o bastão para Daniel Nepomuceno, seu vice
postado em 01/12/2014 08:10 / atualizado em 30/11/2014 22:19
Mayko Silva /Superesportes
Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Alexandre Kalil está a apenas dois dias de deixar o cargo que ocupou nos últimos seis anos. A partir de quarta-feira, quem vai responder como presidente do Atlético será Daniel Nepomuceno. Antes de acompanhar a derrota do Galo para o Coritiba, por 2 a 1, no Independência, nesse domingo, Kalil deu sua última entrevista coletiva como mandatário alvinegro e, dentre outras coisas, garantiu que seu sucessor está apto a assumir a função.
"Ele está pronto. Não entrou agora, tem seis anos como vice-presidente do Atlético. O tempo que tenho como presidente, ele tem como vice. Ele me acompanhou em todas as reuniões de Libertadores, Copa do Brasil e CBF", lembrou o dirigente. Alexandre Kalil ainda frisou que Nepomuceno não foi uma escolha pessoal sua: "Não fui eu que escolhi. Isso é importante dizer. Nós escolhemos. Foi tudo sentado com a diretoria e chegamos em um denominador comum. Não é uma escolha do Kalil".
O ainda presidente atleticano também garantiu que pretende se afastar dos assuntos internos do clube, não interferindo nas decisões de seus substituto. "O Daniel faz o que ele quiser. Ele passa a ter o segundo cargo de Minas. Ele vai ter que tomar as decisões, não é nenhuma criança. Claro que é o assunto que está em pauta, acho que ele deveria ir ao sorteio (da Copa Libertadores de 2015, nesta terça-feira) como presidente. Eu queria que fosse, mas ele e a diretoria querem que eu vá como presidente, eu fui convencido a ir lá", contou.
Kalil, entretanto, não descartou dar seus conselhos sempre que for requisitado: "Toda vez que fui chamado no Atlético, pelo Nélio Brant, Ricardo Guimarães e, agora, se for pelo Daniel, estou pronto para ajudar. Para ajudar não tem hora nem dia. Ajudar o Atlético é uma coisa inerente da minha alma. Já ajudei o Atlético tendo uma briga política com o Ricardo. Eu fui ajudar quando ele me pediu. Hoje ele é meu amigo. Agora já dei minha parte, não quero mais tomar remédio. Sou um cara muito agradecido a Deus pelo que foi feito durante meus mandatos".

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