domingo, 28 de dezembro de 2014

Donizete chama Dagoberto de 'folgado' e rivais de 'invejosos' por comemoração no Mineirão


Volante explica desentendimento com jogador do Cruzeiro na final da Copa do Brasil
postado em 27/11/2014 18:59 / atualizado em 27/11/2014 20:15
Roger Dias /Estado de Minas , Redação /Superesportes

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Leandro Donizete não foge de dividida. E também das palavras. Ele foi direto ao comentar o desentendimento com Dagoberto na final da Copa do Brasil, conquistada sobre o Cruzeiro.
Donizete foi expulso após entrada sem bola no atacante celeste, no final do clássico. Ele ainda deu um tapa no rosto do rival após o cartão vermelho.
Segundo o volante, foi um troco em Dagoberto, chamado de “folgado”. “Ele é muito enjoado, não gostei muito não. Vi uma reportagem dele falando algumas coisas que eu não gostei. Fui muito simples e objetivo ali. Ele é folgado demais. Veio e me deu uma pancada nas costas. Falei que ia pegar ele mesmo, fiquei com raiva na hora, clássico é sempre pegado. Me beliscou e deu um tapa na cara dele. Estou feliz pelo resultado, o resto passa. Quem riu porCampeões, Leandro Donizete e Leonardo Silva curtem título inédito com torcedores na Pampulha
Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Decisão
“Nunca é fácil, mas o clássico se tornou mais fácil porque reverter resultado é complicado, ainda mais com dois gols atrás. Sem menosprezando o Cruzeiro, que é uma grande equipe, bicampeã brasileira, mas estávamos focados e sabíamos o ponto fraco deles, já que eles estavam cansados e nós nos poupamos. Então merecemos”
Medalha
“Não dormi até agora, minha mulher roubou minha medalha, depois peguei de volta. Estou feliz pelo título, vínhamos batalhando muito e foi difícil, devido às lesões. Ninguém deu nada para a gente”
Provocações
“Falaram muita coisa errada da gente. Mas temos de suar e tem hora certa de falar. Fomos campeões, mas vou ficar quietinho mais uma vez. As piadas sempre motivam, mas estávamos focados em ser campeão. E o título estava na mão. Eu já tinha perdido uma vez. Nossa equipe é forte e já sabíamos o que fazer”
Festa no Mineirão
“A comemoração foi um momento nosso, mas eles sentiram um pouco de inveja e comemoraram também. O importante é ser campeão mais uma vez. É o terceiro título no Mineirão, minha segunda casa”
Título em cima do rival
“Nunca aconteceu uma final com dois mineiros. A gente sair como vencedor não tem preço. E o ano inteiro sem perder para eles é maravilhoso. É um campeonato à parte e não tem jeito de falar que não há rivalidade”
Futuro
“Estou querendo renovar e já vieram com proposta boa. Vamos nos reunir esses dias, está mudando o presidente e fazer com que as coisas saiam certinhas. Minha história não acabou no Atlético, quero ficar aqui para mostrar à torcida o carinho que tenho”
Levir Culpi
“Ele é brincalhão demais. A gente não o levava a sério. Quando ele chegou, nós pensamos que ele ia acabar com nossa tranquilidade. Ele sempre tirava sarro da gente. Quando estava machucado, ele disse: ‘Que bom que você não vai acabar com meu time’. Mas é um cara inteligente que sabe lidar com todo mundo, agrada, conversa. Ele chegou no Mineirão e mandou a gente brigar para ser campeão e não ficar olhando o adversário jogar. Tem que batalhar, jogar de frente. É um amigo meu e tirei sarro dele, chamei-o de ‘burro com sorte”

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