segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

FICA OU NÃO FICA?


Levir cita o que pode tirá-lo do Galo, mas elogia continuidade

Daniel Nepomuceno, candidato único à presidência do Galo no triênio 2015-2017, já adiantou que tem como prioridade renovar o contrato do treinador
 Levir Culpi faz mistério quanto ao futuroPUBLICADO EM 28/11/14 - 20h54
FERNANDO ALMEIDA
@SUPER_FC
A maioria dos técnicos de futebol elogia a ideia de continuidade, de poder fazer um trabalho a longo prazo, com projeto vencedor como plano de fundo. Apesar de estar neste grupo de treinadores, Levir Culpi admite que alguns fatores podem tirá-lo do Atlético para a próxima temporada.
Se permanecer no Brasil, Levir diz preferir continuar trabalhando no Galo, mas não descarta neste momento voltar a atuar fora do país.
“Proposta do exterior, qualidade de vida e trabalhar com futebol em um país ou clube organizado, isso pode me tirar (do Brasil). Sempre existe alguma coisa (proposta do exterior), mas nesse momento não tenho que dar resposta, só tenho que conversar com o pessoal do Atlético”, disse Levir, reiterando o objetivo de ficar no Atlético se decidir ficar no Brasil.
“Algo que posso responder é que se permanecer no Brasil o time ideal para eu treinar é o Atlético se eu tiver essa oportunidade. Não penso em sair, a não ser que seja algo para o extraordinário, algo diferente que não espero. Mas se for ficar no Brasil gostaria muito de continuar no Atlético, porque podemos fazer um trabalho de continuidade e, quem sabe, possamos melhorar até os resultados”, comentou o treinador.
A diretoria do Atlético, por meio do diretor de futebol, Eduardo Maluf, e de Daniel Nepomuceno, candidato único à presidência do Galo no triênio 2015-2017, já adiantou que tem como prioridade renovar o contrato de Levir Culpi.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de pensar mais fortemente em ficar no Atlético caso a torcida grite seu nome no próximo domingo, Levir relembrou sua última passagem, na qual deixou o clube logo após o título do Mineiro 2007 mesmo com a Massa gritando para ele ficar.
“Não deve alterar essa ação (gritos dos torcedores), porque ficar no clube envolve uma série de coisas.
Lembro de vencer a Série B e os torcedores queriam continuidade. E agora, 14 anos depois, quando falaram meu nome queriam que eu voltasse”, comentou o técnico.
“Depende do resultado e agora está muito positivos, legal, as coisas tendem a continuar, mas é rápido para inverter. Se o Cruzeiro coloca 2 a 0 e coloca os pênaltis; e se ganhasse de 3 a 0 o jogo, a mesma proporção de alegria agora seria inversa. Vamos muito para cima e para baixo, e por isso procuro analisar com tranquilidade. Continuidade é melhor coisa que pode acontecer”, finalizou.

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