quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Kalil reserva grana para ter Tardelli, mas 'vinda é difícil' e definição sai em breve

Em uma semana, presidente do Atlético espera ter posição definitiva do Al Gharafa
Redação - Superesportes
Publicação:12/12/2012 12:23
Atualização:12/12/2012 15:08
O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, não esconde o desejo de ter Diego Tardelli no clube em 2013. Ele garante que os esforços para a contratação do atacante são grandes, só que a operação é complicada.
Tardelli vive grande fase no Al Gharafa, do Catar, que deseja mantê-lo no elenco. Por isso, os valores são elevados. E o camisa 9 também teria que aceitar reduzir o seu salário para retornar para a Cidade do Galo. De qualquer forma, Kalil já fez uma reserva de caixa para ter o jogador.
“Temos dois problemas, primeiro o preço do jogador, segundo o salário. Porque twitar que quer vir é fácil. Mas tem que abrir mão de alguma coisa. Tardelli sabe, eu conversei com ele. Ele quer voltar e eu quero que ele volte. Mas só isso não basta. O Atlético tem uma reserva para ir atrás e uma reserva no orçamento do elenco. Mas a torcida tem que saber que a vinda é muito difícil”, disse à Rádio Itatiaia.
A “novela” que se transformou a negociação tem data para acabar. “Estamos inclusive com brasileiros em Doha tentando negociar. Tive notícia que dentro de uma semana terei uma posição definitiva. Depois que o clube se definir, colocar preço, se é que tem preço, o Atlético senta para tentar acertar uma base salarial que o clube tenha condição de arcar”, afirmou o mandatário alvinegro.
Na semana passada, Tardelli fez uma grande atuação no Catar e marcou três vezes. Kalil brincou com a situação. “Otimista eu não estou. Até porque ele é muito burro, fez três gols e um de placa. Se quer voltar, vai ser burro lá longe. De qualquer forma, estamos com gente em Doha, negociando, tentando viabilizar”.
Mas o presidente alvinegro ressaltou que o otimismo realmente não existe no negócio. “Eu sou meio pessimista nesse ponto, porque a operação é muito complicada. Mas posso dizer que estamos nos esforçando demais para que seja viável. Mas é muito difícil”, relatou.

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