terça-feira, 18 de dezembro de 2012

BMG não quer se indispor com rivais mineiros na negociação de Ricardo Goulart

Thiago de Castro - Superesportes
Publicação:18/12/2012 13:00
Atualização:18/12/2012 13:08
Uma novela extensa e complexa se arrasta na negociação de Ricardo Goulart. Atlético e Cruzeiro tem acordo com o BMG para ficar com o jogador. Mas o banco não quer se indispor com nenhuma das duas diretorias e demonstrar alguma predileção.
Segundo o que foi apurado com uma fonte ligada ao BMG, chegou a ser cogitada a transferência para uma equipe de fora do estado, mas nenhuma proposta recebida foi considerada boa como a dos rivais mineiros.
O Cruzeiro iniciou as conversas por Ricardo Goulart ainda no meio do ano. Mas o Atlético manifestou interesse e chegou a se considerar em vantagem nas conversas, tanto que Alexandre Kalil se sentiu à vontade para anunciar publicamente que estava tudo bem encaminhado.
Só que, nos bastidores, já é considerada maior a possibilidade de o meia-atacante fechar com o clube celeste. Alexandre Kalil falou sobre o assunto nesta terça-feira:
““Estão fazendo uma onda danada com Ricardo Goulart. Se vier para cá, está bom. Se for para o Cruzeiro, também está bom, porque é uma promessa, não tem nada de espetacular. Não estou preocupado com esse tipo de coisa. O Atlético não disputa promessa. O Atlético disputa jogador. Ele é uma boa promessa, gostaria de tê-lo no Atlético. Se não vier, o que eu posso fazer?” disse à TV Horizonte.
Goiás
Quando o BMG acertou a compra do meia-atacante junto ao Santo André e o repassou para o Goiás, foi acertada a seguinte cláusula contratual: a partir do dia 15 de dezembro de 2012, o clube esmeraldino seria obrigado a liberar Ricardo Goulart quando o BMG, através do clube Coimbra, solicitasse, segundo o que foi apurado com uma fonte ligada ao banco.
Ou seja, o Goiás nada pode pleitear para liberar o jogador para o Atlético. Tanto que, em momento algum, a troca de jogadores entre os clubes ou uma indenização financeira chegou a ser colocada na mesa de negociações.
O presidente do Goiás, João Bosco, não quis comentar: “Assunto contratual eu não comento publicamente”, disse ao Superesportes.

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