domingo, 6 de novembro de 2011

Cuca diz que Atlético-MG afrouxou, mas ainda não tirou a 'corda do pescoço' 02/11/2011 - 12h15


Cuca projeta mais duas vitórias para livrar definitivamente o Atlético-MG da queda
Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte
Apesar das duas vitórias consecutivas sobre Fluminense e Palmeiras, por 2 a 0 e 2 a 1, respectivamente, que o colocaram na 14ª posição do Brasileiro, o Atlético-MG ainda corre riscos de rebaixamento, de acordo com o técnico Cuca, que não quer saber de relaxamento. “Deu uma afrouxadinha e agora é hora de tirar (a corda do pescoço)”, afirmou o treinador atleticano.
“Cada um vê o seu problema e eu vejo o meu, estou dentro dele e respeito muito esse problema. Não tenho medo, mas respeito muito e faço questão que os jogadores também pensem assim. Porque sábado, se a gente não ganha do Grêmio e a rodada é ruim, você já fica com a corda no pescoço de novo”, observou Cuca, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Apesar da situação de crescimento do time, Cuca segue cauteloso e evita afirmar que o Atlético não cairá para a Segundona ano que vem. “Vou trabalhar o máximo possível, mas eu não posso dizer o Atlético não cai”, afirmou o técnico do Atlético, lembrando que os demais treinadores também buscam preparar seus times em um nível máximo.
Cuca projeta 42 como o número, no caso do Atlético-MG, por ter 10 vitórias, para escapar do rebaixamento. “Na minha projeção são 42 pontos em cima do número de vitórias que nós temos. Podem as outras equipes bater nisso aí, mas vamos ter número de vitórias maior, que é o primeiro critério de desempate”, justificou.
Segundo o treinador, o momento agora é de preparar a saída definitiva dessa situação, ainda incômoda. “É preciso preparar, conscientizar os jogadores e a torcida para que sábado seja um jogo decisivo e que a gente vá a 39 pontos e fique a uma vitória nos últimos cinco jogos”, ressaltou.
Cuca salientou que não se pode vacilar nesse momento e voltou a citar como exemplo o jogo contra o Palmeiras, quando o Atlético vencia por 2 a 0 e com dois jogadores a mais, em razão das expulsões de Maurício Ramos e Valdívia, o adversário fez um gol e pressionou em busca do empate, que acabou não ocorrendo.
“Domingo passado foi um jogo assim. Nós tínhamos o adversário sob controle, levamos uma no queixo e quase fomos nocauteados no final, subestimamos um jogo. A gente tem que ter esse exemplo para frente. O medinho é sempre bom, ter o respeito pelo adversário”, comentou.
O treinador considerou que a atuação do Atlético-MG nos quatro últimos jogos, nas vitórias sobre Santos, Fluminense e Palmeiras, além da derrota para o Vasco, o deixam seguro. “Se for fazer um prognóstico, com o time lá embaixo, você diz que vai ganhar quatro, cinco pontos e nós fizemos nove pontos. Isso te dá um suporte para contra Grêmio e Figueirense buscar mais quatro pontos e aí quase ter cumprido essa primeira etapa, que é preponderante para nós”, observou.

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