quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Acostumado aos títulos, Richarlyson vê luta contra rebaixamento como "aprendizado12/11/2011 - 09h01 "


Richarlyson (com Bernard e Marquinhos) vê luta para ficar na Série A como aprfendizado
Em Vespasiano (MG)
Acostumado a disputar títulos em sua passagem pelo São Paulo, quando teve conquistas nacionais e internacionais, o volante Richarlyson reconhece que lutar para não ser rebaixado, como tem acontecido agora pelo Atlético-MG, funciona como um aprendizado importante para a sua carreira.
“É diferente realmente, a gente fica pensando, no próximo jogo a gente vai ganhar, no próximo jogo resolve a situação, não acontece, é um aprendizado. Mas eu não quero viver essa situação novamente, é uma situação ruim”, salientou Richarlyson.
Ao longo dos seis anos em que defendeu as cores do São Paulo, o volante conquistou três títulos seguidos do Campeonato Brasileiro – 2006, 2007 e 2008 –, além do Mundial de Clubes, em 2005, e o Campeonato Paulista em 2002.
No Atlético-MG, porém, onde chegou no começo do ano, como grande contratação da temporada, Richarlyson vive situação diferente e, além de não ter tido nenhuma conquista, luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, situação nova para o jogador.
“Complicado, não só profissionalmente, mas também mentalmente, desgasta parte física, você tem de fazer ainda mais para reverter a situação, o seu psicológico vai sendo sempre atordoado”, destacou o versátil jogador, que diante do Figueirense, neste sábado, às 19h, atuará como ponta esquerda.
Apesar do ano ruim, o jogador aposta que o ano de 2012 será diferente para o Atlético. “Eu tive uma carreira vitoriosa e aqui no Atlético não vai ser diferente. Mesmo a gente tendo passado muito próximo da zona de rebaixamento, nunca passou na cabeça que o Atlético seria rebaixado”, disse.
Richarlyson afirma que a sua confiança na permanência na primeira divisão sempre foi grande. “Tinha a confiança no trabalho que vinha sendo feito e a confiança na equipe, sabia que a sorte uma hora ia vir para o nosso lado. Hoje, contra o Grêmio não fomos brilhantes e vencemos. Mas é uma situação incomoda, não poder sair na rua, ser cobrado, ligar para a sua família e ser cobrado, é complicado”, observou.

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