Wagner Tardelli diz que regra do impedimento merecerá atenção maior durante o trabalho com os atletasLeandro Mattos - Portal Uai
Instrutor de arbitragem do Atlético criou 18 itens de avaliação para os atletas
Apresentado nessa terça-feira como um dos integrantes da comissão técnica de Vanderlei Luxemburgo, o ex-árbitro Wagner Tardelli explicou com detalhes qual será a sua função no clube alvinegro e como funcionará o seu trabalho no dia a dia do Galo.
Segundo Tardelli, o projeto que começa a ser implantado no Atlético já tem três anos de duração e não tinha sido colocado em prática ainda porque ele atuou como árbitro até a última rodada do Brasileirão 2009. “Esse projeto teve início há três anos, mas não foi colocado em prática porque eu estava atuando como árbitro ainda. Como eu encerrei minha carreira nessa última temporada, nós fizemos um programa de avaliação para os jogadores. É uma avaliação de 0 a 100%, em que o jogador pontua para mais ou para menos e, no término do jogo ou na sequência do campeonato, a gente vai avaliando onde ele precisa melhorar”, explicou.
O instrutor de arbitragem alvinegro informou que os atletas serão avaliados em 18 quesitos nos jogos que o Atlético disputará na temporada. Essa avaliação vai gerar gráficos comparativos, que servirão para melhorar os ‘pontos fracos’ dos jogadores no que se refere às regras do futebol.
“São 18 itens avaliados para cada jogador, dentro da sua atuação, e ele vai pontuar para mais ou para menos. Por exemplo: cartão amarelo valerá menos 20 pontos; falta necessária, menos 10; falta necessária, porque o contato físico acontece e algumas vezes uma falta se faz necessária, sem violência, valerá mais 10 pontos, e assim vai. Fecha nesse conjunto todo os 100%, onde, ao final da partida, você tem um relatório em cima desse programa, que pontua esse percentual de 0 a 100, para mais ou para menos. A partir da terceira ou da quinta rodada, ou de acordo com o professor Vanderlei Luxemburgo, vamos casar a informação de cada atleta, onde naquele gráfico ele subiu ou desceu em cada regra e cada item. A partir daí, vamos trabalhar uma melhora em cima disso”, frisou.
Tardelli avisou que seu trabalho não passa pela avaliação dos árbitros que comandarão os jogos do Atlético. Segundo ele, o que o clube busca é o aprimoramento de seus jogadores. “A função principal é que hoje, o Atlético, como pioneiro, ele não vai cuidar apenas do jogador para desenvolver a sua técnica, seja no Mirim até o profissional. O jogador vem hoje aqui para desenvolver seu potencial como atleta e estudar a regra. A minha função aqui, a partir de agora, é ensinar regras para o jogador de futebol. Eu não estou aqui para avaliar a arbitragem de colegas que irão atuar, seja no Estadual, Copa do Brasil ou Campeonato Brasileiro. Vou ensinar regra aos jogadores, para que isso sirva de benefício para o clube”.
Impedimento
O instrutor atleticano ainda não sabe quais serão as principais deficiências do elenco quanto às regras, mas aposta que o impedimento merecerá uma atenção maior. “Não tenho essa avaliação total ainda, mas acredito que a Regra 11, que é o impedimento, seja a maior dificuldade para todos. Eu quando fui árbitro, quando fui assistente, acho que para toda a zaga, todo atacante, todo o clube, acho que a regra 11 deve trazer mais dificuldade. Vamos detectar isso e fazer com que os jogadores dominem essas regras”.
Tardelli destacou que nenhum atleta será especialista em regras e avisou que a meta é a de qualificar os jogadores. “Não vamos formar aqui professores de regra de futebol, mas o conhecimento além do básico, eles (atletas) têm que ter. Hoje nós temos aí menos do que o básico. É uma mudança que se faz necessária e acho que vai ter um êxito muito grande. Teremos jogos melhores, jogadores mais qualificados, com o conhecimento da regra, e um fair play avançado, como a Fifa gosta e quer que seja, em função da torcida e dos clubes”. (UAI)
Segundo Tardelli, o projeto que começa a ser implantado no Atlético já tem três anos de duração e não tinha sido colocado em prática ainda porque ele atuou como árbitro até a última rodada do Brasileirão 2009. “Esse projeto teve início há três anos, mas não foi colocado em prática porque eu estava atuando como árbitro ainda. Como eu encerrei minha carreira nessa última temporada, nós fizemos um programa de avaliação para os jogadores. É uma avaliação de 0 a 100%, em que o jogador pontua para mais ou para menos e, no término do jogo ou na sequência do campeonato, a gente vai avaliando onde ele precisa melhorar”, explicou.
O instrutor de arbitragem alvinegro informou que os atletas serão avaliados em 18 quesitos nos jogos que o Atlético disputará na temporada. Essa avaliação vai gerar gráficos comparativos, que servirão para melhorar os ‘pontos fracos’ dos jogadores no que se refere às regras do futebol.
“São 18 itens avaliados para cada jogador, dentro da sua atuação, e ele vai pontuar para mais ou para menos. Por exemplo: cartão amarelo valerá menos 20 pontos; falta necessária, menos 10; falta necessária, porque o contato físico acontece e algumas vezes uma falta se faz necessária, sem violência, valerá mais 10 pontos, e assim vai. Fecha nesse conjunto todo os 100%, onde, ao final da partida, você tem um relatório em cima desse programa, que pontua esse percentual de 0 a 100, para mais ou para menos. A partir da terceira ou da quinta rodada, ou de acordo com o professor Vanderlei Luxemburgo, vamos casar a informação de cada atleta, onde naquele gráfico ele subiu ou desceu em cada regra e cada item. A partir daí, vamos trabalhar uma melhora em cima disso”, frisou.
Tardelli avisou que seu trabalho não passa pela avaliação dos árbitros que comandarão os jogos do Atlético. Segundo ele, o que o clube busca é o aprimoramento de seus jogadores. “A função principal é que hoje, o Atlético, como pioneiro, ele não vai cuidar apenas do jogador para desenvolver a sua técnica, seja no Mirim até o profissional. O jogador vem hoje aqui para desenvolver seu potencial como atleta e estudar a regra. A minha função aqui, a partir de agora, é ensinar regras para o jogador de futebol. Eu não estou aqui para avaliar a arbitragem de colegas que irão atuar, seja no Estadual, Copa do Brasil ou Campeonato Brasileiro. Vou ensinar regra aos jogadores, para que isso sirva de benefício para o clube”.
Impedimento
O instrutor atleticano ainda não sabe quais serão as principais deficiências do elenco quanto às regras, mas aposta que o impedimento merecerá uma atenção maior. “Não tenho essa avaliação total ainda, mas acredito que a Regra 11, que é o impedimento, seja a maior dificuldade para todos. Eu quando fui árbitro, quando fui assistente, acho que para toda a zaga, todo atacante, todo o clube, acho que a regra 11 deve trazer mais dificuldade. Vamos detectar isso e fazer com que os jogadores dominem essas regras”.
Tardelli destacou que nenhum atleta será especialista em regras e avisou que a meta é a de qualificar os jogadores. “Não vamos formar aqui professores de regra de futebol, mas o conhecimento além do básico, eles (atletas) têm que ter. Hoje nós temos aí menos do que o básico. É uma mudança que se faz necessária e acho que vai ter um êxito muito grande. Teremos jogos melhores, jogadores mais qualificados, com o conhecimento da regra, e um fair play avançado, como a Fifa gosta e quer que seja, em função da torcida e dos clubes”. (UAI)
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